quarta-feira, novembro 15, 2017

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Heitor Martins, (ainda) ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Digamos que um ministro que vai queixar-se das cativações no parlamento, dizendo que não pode gastar o que o parlamento aprovou, revela ter pouca inteligência, algo estranho tendo em conta a pasta do ministro.

É a primeira vez que se vê um ministro ir ao parlamento fazer queixinhas do colega das Finanças, sial de que estaremos perante um erro de casting. Depois da legionela e do jantar no Panteão só nos faltava este artista.

«O ministro da tutela justificou esta terça-feira a falta de execução orçamental da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) em 2016, em 76,7 milhões de euros, com a cativação de verbas aprovadas pelo parlamento.

A justificação foi dada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, na discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado 2018 (OE2018), quando confrontado pelo PSD com a falta de execução orçamental da FCT em 76,7 milhões de euros em 2016.

"Infelizmente há cativações na FCT, como sempre houve", afirmou Manuel Heitor, assinalando que os montantes cativos foram aprovados pelo parlamento e "afetaram a execução orçamental" da principal entidade financiadora da investigação em Portugal.» [DN]

      
 Um homem cheio de visão
   
«“Os investidores estão muito atentos e a nível europeu é muito importante crescer acima dos 3%”, argumentou o candidato à liderança do PSD, à margem de uma visita ao Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), onde iniciou um dia dedicado a contactos com militantes social-democratas no arquipélago.

Dois dias depois de ter elogiado o trabalho do ministro das Finanças, Mário Centeno, Santana muda o tom para comentar os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística, sobre a evolução da economia portuguesa, e que considera ficar aquém das expectativas.» [Público]
   
Parecer:

Ouvir o Santana Lopes falar de crescimento acima dos 3% só merece uma gargalhada.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»