terça-feira, outubro 31, 2017

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
"Setores próximos do Presidente da República"

No tempo de Cavaco Silva ficou famosa a "fonte de Belém" e a denúncia desta prática até transformou O Jumento no inimigo Público número um de Belém, tal comose percebeu pela leitura do livro de Fernando Lima, o ex-assessor de Cavaco para a comunicação. O Escândalo era tal que Marcelo assegurou, logos nos primeiros dias do mandato, que com ele não haveriam fontes de Belém, que quem falava era ele.

Era um bom sinal, uma garantia de que não haveria intriga e jogo sujo na relação entre Belém e a comunicação social, o que vindo de alguém especializado em corredores de palácios e de banqueiros era algo inovador. Parece que Marcelo já se esqueceu da promessa e basta procurar no Google por "fonte de Belém" para se perceber que há alunos de Fernando Lima e de Cavaco Civa na Presidência da República.

Mas quando a coisa é mais séria, quando o jogo pode parecer mais sujo ou porque a parada ´+e mais alta, desaparece a fonte de Belém, claramente geolocalizada e aparece os setores próximos de Marcelo, que tanto pode ser o Gigi da Praia do Ancão, como o banheiro da praia da Rainha, em Cascais, ou algum banqueiro das jantaradas, já que de vez em quando Marcelo interrompe os seus jantares com os sem-abrigo, nem que seja para desenjoar do arroz de atum.

Mas desta vez não estamos perante intiga pura, parece que o pessoal que de alguma forma anda  a poucos metros de marcelo está mesmo preocupado com o desempenho de António Costa, pela notícia percebe-se que os assessores de Marcelo deverão ser grandes admiradores de António Costa e estão muito preocupados com a imagem do primeiro-ministro. parece também que a equipa de Marcelo acha que os governantes são escolhidos para darem beijinhos, não percebendo a diferença entre quem pode anular a agenda e dedicar-se quinze dias a abraços, selfies e beijinhos e quem tem de governar e perante uma crise fica sem tempo para falar.

Quando Cavaco era primeiro-ministro e tinha aquele sotaque de montanheiro doutorado teve umas aulas de dicção para aprender a falar, o homem aprendeu mesmo a falar, ainda que se tenham esquecido de lhe dizer que não se enchia a boca com bolo-rei e que em tais circunstâncias teria de ficar calado. Parece que um dia destes os "setores próximos do Presidente da República" vão indicar um assessor de costa para o informar como se devem dar beijinhos e abraços para que Belém veja futuro neste governo.

Pelas referências ao sentimento há motivos para recear que as próximas legislativas sejam substituídas por um campeonato de beijinhos, ganha as eleições o candidato que os tais setores próximos de Marcelo concluírem que evidenciam mais sentimento. tem mais sentimento quem der mais beijinhos quem for mais convicto na beijoquice e quem conseguir chorar mais ao mesmo tempo que dá beijinhos. Como se sabe, os setores próximos de Marcelo sempre se destacaram pelso seus sentimentos e pela capacidade de darem beijinhos ao povo sem irem logo lavbar a cara.

«A entrevista de António Costa à TVI foi vista por sectores próximos do Presidente da República como mais uma oportunidade perdida para reconstruir a sua imagem junto dos portugueses.

Se o tom até foi considerado simpático para com Marcelo Rebelo de Sousa, entende-se que continua a faltar a ligação com os portugueses e a demonstração de que o primeiro-ministro realmente percebeu o que aconteceu. Em Belém considera-se que a ausência de novidades, de sentimento e de medidas concretas, para além do catálogo do que é preciso ser feito, não ajudou a recuperar a confiança pública.» [Público]

 Dúvidas que me atormentam

Na última vez que houve um alerta vermelho ocorreram centenas de incêndios, uma boa parte deles inciados durante a noite. Este fim-de-semana voltou a haver um alerta vermelho e quase não ocorreram incêndios. Os nossos incendiários já meteram férias'.

Não me admiraria nada se os tais setores próximos do Presidente viessem explicar que os incendiários ficaram tão condoídos depois de ver Marcelo junto ás vítimas que ficaram curados da sua piromania.

 Manipulação noticiosa


Talvez porque o Belmiro Jr está zangado com o negócio da compra da TVI pela Altice, o Jornal Público quase espuma baba pelas suas páginas em relação ao governo, não perdendo uma única oportunidade para manipular a informação noticiosa. Aliás, uma prática habitual deste jornal, sempre que estão em causa os interesses do dono.

Desta vez a notícia sugere que o défice preocupa Marcelo e que a carta de Bruxelas é um tema importante para o Conselho de Estado. Depois dos incêndios o raspanete será nas contas públicas e, quem sabe, talvez Marcelo se junte à oposição do tempo dos SMS e exija a cabeça do ministro.

Mas quando se lê a notícia percebe-se que Marcelo não dá a mais pequena atenção à carta e que o tema do Conselho de Estado é outro. Isto é a relação entre o título e a notícia é precisamente a mesma que existe entre o cu e as calças.

      
 Vamos ter missa presidencial?
   
«Na carta, o cardeal-patriarca propõe esta oração pela chuva: "Deus do universo, em quem vivemos, nos movemos e existimos, concedei-nos a chuva necessária, para que, ajudados pelos bens da terra, aspiremos com mais confiança aos bens do Céu".

Face à situação de seca que o país atravessa, o responsável religioso publicou a carta com a proposta de oração e a sugestão: "quando a Liturgia diária o permita, celebrem a Missa para Diversas Necessidades".

Portugal continental vive um período de seca prolongado, tendo hoje mesmo o Governo avisado da necessidade de se fazer um "uso parcimonioso" da água, devendo as autarquias limitar o uso da água em lavagens de ruas e regas a situações inadiáveis.

Na carta do cardeal-patriarca, com o título "Proposta de oração pela chuva", Manuel Clemente lembra a seca mas também os "incêndios extremamente gravosos" e o grande número de mortos e feridos e prejuízos económicos e morais "que é urgente colmatar".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Esperemos para ver se vai haver uma missa reservada para os tais setores próximos do Presidente, já imagino o marques Mendes e a família Salgado na fila da frente.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 O Reino Unido no seu melhor
   
«O Ministério do Interior do Reino Unido está a convidar, por carta, os cidadãos da União Europeia (UE) sem recursos a abandonarem o país para evitarem cair na “indigência”, revela este domingo o semanário The Observer.

O jornal divulgou uma missiva recebida por um cidadão romeno, na qual o Governo recomenda que considere a possibilidade de se mudar para outro país da UE.

O cidadão em causa, que se encontra num centro de detenção, tinha solicitado habitação de emergência, para poder beneficiar de liberdade condicional, um pedido que lhe foi recusado.

"Você poderá evitar cair na indigência se voltar à Roménia ou a outro Estado-membro da UE, onde poderá desfrutar do acesso a todos os direitos da Convenção Europeia de Direitos Humanos, sem interferência”, diz a carta."

De acordo com o diário britânico, citado pela EFE, o Reino Unido deportou 5.301 cidadãos de estados-membros da EU nos 12 meses anteriores a junho de 2017, o nível mais alto desde que começaram as notificações.» [Observador]
   
Parecer:

Só ficam os que fazem falta, principalmente os que limpam o rabo aos velhos ingleses já que os nativos já não o querem fazer.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «mande-se o reino Unido à bardamerda.»

 O diabo ainda há-de vir
   
«O professor auxiliar de Finanças do Instituto Superior de Economia e Gestão e assessor económico do ex-Presidente da República Cavaco Silva deixou o alerta durante um painel sobre o Orçamento do Estado para 2018, o primeiro das jornadas do PSD, que decorrem até terça-feira em Braga.

"O doutor Passos Coelho não está na sala, mas se calhar assim até é mais fácil...", começou por dizer Joaquim Sarmento, antes de aludir a uma referência que o presidente do PSD terá feito, antes das férias parlamentares de 2016, dizendo aos deputados do partido para as aproveitarem bem, porque depois viria "o diabo".

"Não sei se ele falou ou não no diabo, mas o diabo nunca se foi embora, ele só está a hibernar. Ele hibernou e pode ser que se mantenha hibernado por mais algum tempo, mas um dia ele vai acordar", alertou o economista e antigo consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).» [DN]
   
Parecer:

Este não percebeu a metáfora.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao senhor que continue a rezar ao mafarrico.»