terça-feira, maio 09, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura



 Jumento do Dia

   
Rui Moreira, partidofóbico

Rui Moreira parece ter pouca consideração pela inteligência das pessoas e agora vem dizer que não dispensou o apoio de ninguém. Toda a agente ouviu o que disse, todos perceberam que estava convencido de que ia dividir o PS, mas agora que percebeu que a sua estratégia de destruição do PS no porto falhou vem fazer-se de vítima.

«Depois de quebrada a aliança entre o PS e Rui Moreira, no que toca à sua candidatura a um novo mandato à frente da Câmara do Porto, o autarca, em declarações à TSF, fez questão de dizer que não renunciou ao apoio de ninguém.

Afirmando que o "PS queria uma coligação informal", explicou que não quer um "apoio condicionado". "Não renunciei ao apoio de ninguém", frisou.» [DN]

      
 O Jeroen Dijsselbloem do Porto não dividiu o PS
   
«Os socialistas Manuel Pizarro e Manuel Correia Fernandes devolveram hoje ao independente Rui Moreira os pelouros que detinham na Câmara do Porto -- Habitação e Ação Social e Urbanismo, respetivamente, anunciou o PS.

Em comunicado, o PS, que no sábado anunciou que Manuel Pizarro vai ser o candidato socialista à Câmara do Porto, justifica a entrega dos pelouros com a "decisão tomada pelo presidente da Câmara do Porto, que rejeitou o apoio do PS para o próximo ciclo autárquico".» [DN]
   
Parecer:

Falhou a manobra de dividir o PS.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
  
 Metro até Loures?
   
«O presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares (CDU), afirmou hoje que o município não vai desistir de reivindicar, junto do Governo, pelo prolongamento até à cidade da rede do Metropolitano.

As declarações de Bernardino Soares surgem na sequência do anúncio feito esta manhã pelo Governo de que vão ser criadas até 2022 mais duas estações de metro na cidade de Lisboa (Estrela e Santos).» [DN]
   
Parecer:

E porque não Almada ou mesmo Setúbal?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 A propósito de populismo...
   
«A ideia não é nova, mas é um caminho que o PCP considera que se torna cada vez mais urgente seguir: criar uma nova contribuição das empresas para a Segurança Social aplicada sobre a riqueza criada com menos trabalhadores. É uma espécie de imposto sobre os lucros gerados pela robotização da economia, que serviria para diversificar as fontes de financiamento do sistema previdencial.

Sem especificar quando e como o PCP poderá propor a criação desta nova contribuição, Fernanda Mateus, da Comissão Política do Comité Central, defendeu esta segunda-feira que esta contribuição funciona também como um elemento de “justiça entre empresas”, já que estas fazem contribuições consoante o número de trabalhadores e não pelo que estes produzem. “É um caminho que tem que ser seguido com muita rapidez”, vincou a dirigente.

A par de novas contribuições, os comunistas defendem ser também necessário “travar o volume de evasão e dívida” à Segurança Social, através de mecanismos eficazes que “recuperem as dívidas e evitem que prescrevam”.» [Público]
   
Parecer:

A solução proposta pelo PCP para resolver todos os males da Segurança Social é tão evidente e fácil de aceitar por quem não vai ter de pagar, que esquece que são necessárias empresas para produzir riqueza. Esta ideia de que as empresas são uma vaca para tugir e que dão leite para tudo não passa de um populismo que há muito que passou de moda, mas que um PCP ainda n os anos 40 continua a defender.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se a falta de criatividade do PCP.»

 Macron ou Le Pen
   
«O conflito entre Rui Moreira e o PS, que culminou horas antes da convenção nacional autárquica do partido com a escolha de Manuel Pizarro para ser o candidato socialista à câmara do Porto, foi este domingo apelidado por Marques Mendes, na SIC, de "casamento por conveniência, em que o noivo não queria casar com a noiva e uma parte da família da noiva também não queria o casamento". 

O comentador reconheceu que Rui Moreira esteve bem em recusar o apoio do PS e que é o PS que sai mais queimado deste "divórcio". Mendes justificou a ruptura com um suposto acordo, denunciado pelo eurodeputado Manuel dos Santos, que previa a entrada de Pizarro para número dois da lista de Moreira, num primeiro momento, e, numa segunda fase, a saída de Moreira do executivo camarário para um lugar no Parlamento Europeu (o que permitiria ao PS ficar dono da câmara)." Se ele não fizesse nada era visto como uma marionete nas mãos do PS", justificou Mendes. Assim, "Rui Moreira vai ser uma espécie de Macron português no plano autárquico".» [Público]
   
Parecer:

Com o ódio que Rui Moreira tem aos partidos, daí que o seu agrupamento vai buscar uma designação de "movimento" utilizada entre outros, por Franco. Rui Moreira está bem mais próximo do pensamento da extrema-direita do que de Macron.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 O papa agradece
   
«Os inspetores do SEF decidiram suspender a greve às horas extraordinárias durante o período em que as fronteiras voltam a ter controlo, entre 9 a 14 de maio, no âmbito da operação de segurança para a visita do Papa Francisco. "Numa altura em que o Governo entendeu alargar o âmbito da segurança interna durante a visita do Papa Francisco ao território nacional, implementando, temporariamente, o controlo da circulação de pessoas e bens em todas as fronteiras nacionais, torna-se evidente que apenas um esforço suplementar das mulheres e dos homens que constituem a Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF poderá colmatar a endémica falta de efetivos que afeta este serviço", diz um comunicado que o DN teve acesso e que será difundido ainda esta tarde.» [DN]
   
Parecer:

Era uma excelente ideia, fazer greve durante a visita do papa. Um destes o Pi Natal ainda se lembra de fazer greve no dia 25 de Dezembro.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agradeça-se a generosidade do pessoal do SEF.»