terça-feira, maio 03, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura



 Jumento do dia
    
Carlos Abreu Amorim, invenção de Passos Coelho

O Paul Krugman que se cuide, depois deste comentário feito pelo buldozer (ou será buldog?) do PSD corre um sério risco de ter de devolver o Prémio Nobel...

«"Cada vez sinto maior desconsideração por este senhor”. É assim que Carlos Abreu Amorim começa o seu comentário no seu facebook, sobre as recentes declarações de Paul Krugman, vencedor do Nobel da Economia em 2008.

Num artigo intitulado ‘A Economia diabética’, Krugman afirmou ser necessária uma mudança radical para apagar vários anos de austeridade e asseverou que “as coisas em Portugal estão terríveis. Mas não tanto como há um par de anos.”

Depois de dada a sua opinião, chegou a vez de o deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim dar a sua opinião. “Esteve quatro anos a dizer que não íamos conseguir cumprir o Memorando que a Troika negociou com o governo socialista em 2011, atacou de todas as formas e feitios as políticas que éramos obrigados a aplicar (…) e, agora, após tantos equívocos e enganos, limita-se a repetir que Portugal está muito mal mas menos mal do que já esteve."» [Notícias ao Minuto]

      
 Mais uma desilusão para Passos
   
«Questionado pelos jornalistas em Roma sobre possíveis sanções da Comissão Europeia a Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que atualmente na ordem do dia está o encerramento das contas de 2015 e que sobre essa matéria está "tranquilo".

"Depois haverá daqui as uns dias uma apreciação da perspetiva a quatro anos. Vamos esperar por isso, não vamos fazer o desporto, que é o desporto nacional que depois de em cada esquina ter havido um constitucionalista, agora em cada esquina há um constitucionalista/economista", afirmou no final de uma visita em Roma.» [DN]
   
Parecer:

Depois de se ter dado mal ao dizer que Marcelo andava radiante Passos deve ter ficado à beira de uma crise de nervos ao ver Marcelo ir em defesa das contas do Estado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»