quarta-feira, fevereiro 11, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Horta comunitária, Graça, Lisboa

   Fotos dos visitantes d'O Jumento


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Igreja de São José, Tavira [A. Moura, Faro]
    
 Jumento do dia
    
Ana Gomes

Com personalidades como Ana Gomes o PS não precisa de oposição, esta esquerda é uma feira de vaidades.

«Ana Gomes respondeu às críticas de Isabel Moreira, que antes tinha afirmado que o pedido da eurodeputada para a reabertura do processo dos submarinos era movido pelo “ódio pessoal” a Paulo Portas. Ana Gomes lembrou que sempre tentou “ajudar a investigação do [caso] dos submarinos e outros sobre corrupção”, acrescentando que tentou igualmente “que se investigassem os voos tortura [da] CIA. E Isabel Moreira?”, questionou no Twitter.

Os voos tortura da CIA mencionados pela eurodeputada socialista estão relacionados com uma polémica que rebentou em 2008 e que envolveu o então ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado e o primeiro-ministro José Sócrates. Na altura, um relatório da ONG Reprieve dava conta que, desde 2002 até aquele ano, 728 dos 744 prisioneiros transportados para Guantánamo terão passado por “jurisdição portuguesa”, algo que Luís Amado sempre negou.

Dois anos depois, o tema voltou a marcar a agenda política: a Wikileaks divulgou vários telegramas enviados pelo embaixador dos EUA em Lisboa, Alfred Hoffman, para Washington, entre 2006 e 2007, onde revelava que Sócrates terá autorizado o repatriamento de vários prisioneiros de Guantánamo através das Lajes.

O que tem isto a ver com Isabel Moreira? Ana Gomes perguntou se não tinha sido Isabel Moreira a assessorar Luís Amado para impedir a abertura do inquérito ao caso.» [Observador]

      
 Em Portugal até quem faz escutas é surdo
   
«Há uns anos, um juiz, para explicar a necessidade de detenção do deputado Paulo Pedroso, alinhou vários indícios. Um deles era por o deputado, ao telefone, tratar por "querida" alguém com voz de homem. E, na verdade, foi forte indício: o de que os investigadores nem confirmaram com quem o suspeito falava (tratava-se duma amiga com voz grossa). Agora, as transcrições de conversas telefónicas de Paulo Portas com um amigo fizeram crer a Ana Gomes que ali havia tramoia. Humm, havia um "aquilo" que não fazia sentido numa frase e um "Canals" (nome de empresário com esquemas financeiros) que fazia sentido demais... Com um só mistério Hitchcock fazia de um assassínio uma obra de arte, com dois mistérios Ana Gomes fez um hara-kiri. O Expresso teve acesso àquelas escutas e ouviu o seguinte: em vez de "aquilo", Kiel, e em vez de "Canals", canal. Como os apanhados na escuta falavam de uma viagem à Alemanha e como Kiel tem um célebre canal vizinho, a conversa era tão inocente como uma querida de voz grossa. No outro dia, a ministra da Justiça prevenia-nos, embora de forma ínvia e irresponsável (porque vinda da chefe da coisa), contra as escutas. Nisso ela era exata: o grave não é o que nós dizemos, mas os dislates que dizem terem-nos escutado. Mas, caro leitor, caso um juiz, citando o processo, lhe pergunte se você gritou ao telefone "o juiz que autorizou esta escuta que má acatar no Kung Fu!", confirme. Se está no processo, é verdade.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.


 As preocupações do malogrado herdeiro do trono inesxistente
   
«Milhares de católicos de todo o mundo estão a apelar ao Papa para que reafirme a posição tradicional da Igreja e recue na aceitação dos divorciados recasados e dos homossexuais. A petição “Súplica Filial a Sua Santidade o Papa Francisco sobre o futuro da Família” está a circular principalmente na Europa, Estados Unidos e América Latina e conta já com mais de 72 mil assinantes, entre os quais alguns portugueses como o Duque de Bragança.» [Sol]
   
Parecer:

Ainda bem que por obra e graça de Deus esta alma penada e empenada não é rei.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se uma merecida e real gargalhada.»

 Os alemães não estão habituados a este tratamento
   
«Quando a 9 de maio os blindados russos desfilarem na Praça Vermelha a celebrar os 70 anos da derrota nazi, Alexis Tsipras deverá estar ao lado de Vladimir Putin na tribuna de honra. Foi para essa data, que todos os anos a Rússia comemora com uma pompa que nada fica a dever à soviética, que Putin convidou o primeiro-ministro grego a visitar Moscovo, e Tsipras só se pode sentir honrado: afinal, o seu primeiro ato após tomar posse, na sequência da vitória do Syriza a 25 de janeiro, foi colocar uma coroa de flores no memorial aos mortos na Segunda Guerra Mundial.

Atenas foi libertada pelos britânicos em finais de 1944, mas fora a progressão do Exército Vermelho na Europa de Leste que forçara os alemães a iniciar a retirada de uma Grécia onde a resistência reconquistava também cada vez mais parcelas do país, invadido pelas potências do Eixo quatro anos antes.

E se restassem dúvidas sobre a memória da invasão nazi continuar bem viva, foram desfeitas no domingo quando, num discurso de recusa da austeridade imposta pela União Europeia, Tsipras relembrou o empréstimo forçado feito aos alemães durante a ocupação. O governante de extrema-esquerda reafirmou ainda a exigência de Berlim pagar uma indemnização pela destruição da Grécia entre 1940 e 1944, quando foi ocupada e repartida entre a Alemanha, a Itália e a Bulgária. Na véspera, em Berlim, o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, falou também do nazismo, mas felicitando a Alemanha por se ter libertado dele em 1945, enquanto a Grécia tem agora um partido de extrema-direita que vale 7% quando antes da crise económica não atingia sequer 1%.» [DN]
   
Parecer:

Até aqui os alemães estavam habituados a ministros graxistas e ambiciosos que não hesitavam em lixar o seu povo e o seu país para terem a simpatia do ministro das Finanças na esperança de poderem vir a enriquecer num cargo internacional.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver até onde vai a paciência da senhora Merkel.»

 A tia Merkel está cada vez mais rica
   
«A Alemanha foi o país que, em 2014, mais crescimento desviou da economia portuguesa via comércio de mercadorias, isto é, levando em conta o impacto do saldo comercial (exportações menos importações). Esta conclusão não conta com a balança de serviços (ainda não apurada). Nesse caso, Portugal passa a ser excedentário.

Num ano marcado por uma aceleração rápida das importações e por um enfraquecimento pronunciado do ritmo das exportações de bens, o défice de Portugal com a Alemanha piorou de 962 milhões para 1645 milhões de euros entre 2013 e o final do ano passado.

Os dados de base, ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), vêm mostrar, uma vez mais, que o sucesso e os excedentes de uns países europeus são os prejuízos de outros, não havendo ainda nesta altura mecanismos que compensem os desequilíbrios.» [DN]
   
Parecer:

Nõ faz mal, já empregou o Gaspar e daqui a um par de meses há-de arranjar alguma coisa para a Maia Luís  outros admiradores indígenas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Mais uma poupança do Macedo
   
«Os doentes com esquizofrenia e bipolares vão deixar de ter acesso a um medicamento injetável usado em casos urgentes, como surtos psicóticos. A psiquiatra Inês Cunha, do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, refere que este "é um retrocesso de 30 anos na psiquiatria de urgência". O motivo foi o aumento de preço proposto pelo laboratório, que passaria a embalagem de olanzapina injeção intramuscular de 4,82 para 21,60 euros. O Infarmed garante que existem alternativas e que o mesmo remédio mantém-se disponível em comprimidos. A Lilly Portugal justifica o pedido com os custos de produção e refere que a revisão de preço iria traduzir-se num aumento de encargos para o SNS de 10 mil euros anuais.» [DN]
   
Parecer:

Um dia destes o país anda a aspirinas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Livre-se o país do Macedo.»
 Juncker dá seis meses à Grécia
   
«A Comissão Europeia está a preparar uma proposta que deverá ser apresentada ao Governo grego na reunião extraordinária dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) na quarta-feira e que passa por uma extensão em seis meses do atual programa, que termina a 28 de fevereiro. A bolsa de Atenas está a subir graças a sinais de uma aproximação das partes, apesar de a Comissão Europeia dizer que “são baixas as expectativas” de que haja um acordo final esta semana.

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, deverá falar esta tarde ao telefone com Alexis Tsipras, o primeiro-ministro grego, segundo a imprensa da Grécia. Segundo a Bloomberg, o luxemburguês irá explicar ao grego a proposta de Bruxelas para a resolução da crise vivida pela Grécia nos últimos meses. Bruxelas garante que “o único plano em que estamos a trabalhar” passa por manter a Grécia na zona euro e que estão a decorrer “contactos muito intensos” relativos à situação no país.» [Observador]
   
Parecer:

Mas o coxo diz que não:

«O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, desmentiu nesta terça-feira as notícias que dão conta de uma proposta que a Comissão Europeia iria apresentar no Eurogrupo desta quarta-feira para estender o programa da Grécia por seis meses e garante que da reunião extraordinária desta quarta-feira não sairá um novo programa para Atenas. O comissário europeu dos assuntos económicos diz que a reunião de segunda-feira será decisiva e que a saída da Grécia do euro não é uma hipótese.» [Observador]
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se aos senhores que se deixem de brincadeiras..»
  

   
   
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