sábado, janeiro 31, 2015

A careta

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A imagem obtida pelo fotógrafo do Expresso quando Cavaco comentava a notícia de que o divino Ricardo Salgado e promotor e financiador da sua campanha teria ido duas vezes a Belém diz tudo sobre Cavaco. A careta é de Cavaco mas podia ser minha e de muitos portugueses num momento em que pensam em Cavaco. O ainda e infelizmente presidente com letra pequena deste pobre país, a que tudo aconteceu e vai acontecendo já não sugere reflexões sobre a sua presidência, apenas caretas como a que ele faz quando confrontado com a sua própria realidade.
  
Falar deste Cavaco Silva é pura perda de tempo, dali não sai nada de novo e os jogos de palavras de discursos escritos por assessores entre os quais está um perigosos conspirador contra a democracia que lança falas acusações de que a Presidência estava sob escuta não merecem não têm nem valor político, nem valor intelectual. Cavaco é uma sombra daquilo que foi e aquilo que foi nunca foi grande coisa.
  
É deprimente ver um presidente eleito não ter autonomia intelectual, não assumir posições corajosas, entrar em contradição consigo próprio e passar a vida a dizer que não disse, que não pensou ou que não decidiu.
  
Cavaco jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição e ou deixa passar tudo ou manda perguntar a juristas pagos se pode deixar passar. Cavaco não sabia se lhe tinham dito tudo sobre o BES mas mal Passos Coelho lhe abriu os olhos ficou logo esclarecido, agora sabe-se que sabia muito e que sem que tais visitas tenham sido divulgadas no seu site ou onde quer que seja, recebeu Ricardo Salgado por duas vezes. 
  
Cavaco não opinou sobre o BES, limitou-se a dizer o que o governador do Banco de Portugal disse, se alguém tem razões de queixa do que ele disse, se alguém, se sentiu lesado por aquilo que ele disse que se vá queixar do Costa pois Cavaco é Presidente mas limitou-se a dizer o que o Costa disse. Não concordou nem deixou de concordar, não opinou sobre o tema, limiotou-se a ser um papagaio e repetiu  o que o Costa disse. 
  
Portugal não aprece ter um Presidente da República, Cavaco não existe e por aquilo que se tem visto o mundo teria passado muito bem se não o tivessem inventado. Cavaco não opina, não pensa, não assume posições, e quando é obrigado a ser presidente vai ver o que fizeram os outros presidentes. Cavaco não é um presidente , é uma careta de presidente.


Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Palácio Nacional da Ajuda
  
 Jumento do dia
    
Cavaco Silva

O mesmo senhor que disse que estava por nascer alguém mais honesto do que ele disse hoje muito indignado que nunca se pronunciou, que quem o fez foi o BdP, isto é, temos uma Presidência da República que não fala e quando o faz é no estatuto de prota-voz, mesmo quando diz "eu penso", "eu declaro", etc., como se pode ouvir neste vídeo da TVI.

«O Presidente da República justificou que os portugueses podem confiar no BES «dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais adversa».

Sobre a atuação do Banco de Portugal neste processo, Cavaco Silva disse que, segundo a informação que tem, o banco, «como autoridade de supervisão, tem vindo a atuar muito bem a preservar a estabilidade e a solidez» do sistema bancário português.

Cavaco Silva contou que foi questionado sobre a situação do BES num encontro com um jornalista em Seul e disse que lhe conseguiu explicar a diferença entre a área financeira do Grupo Espírito Santo (GES) e a área não financeira.

«Mesmo em Portugal há alguma confusão entre estas duas áreas», sublinhou Cavaco Silva na conferência de imprensa realizada após um encontro com a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, o último ponto do programa da visita oficial de Cavaco Silva à República da Coreia.

Lembrou que o Banco de Portugal tem vindo a tomar, desde há algum tempo, «medidas para isolar o banco, a parte financeira, das dificuldades financeiras da zona não financeira do grupo».

«Eu, de acordo com a informação que tenho do próprio Banco de Portugal, considero que a atuação do banco e do governador tem sido muito, muito correta», reiterou.

Sobre os efeitos da situação do GES e do BES na economia portuguesa, Cavaco Silva afirmou que «haverá sempre alguns efeitos», mas considera que «não vêm do lado do banco, vêm da área não financeira».

«Se alguns cidadãos, alguns investidores vierem a suportar perdas significativas podem adiar decisões de investimento ou mesmo alguns deles podem vir a encontrar-se em dificuldades muito fortes», adiantou. » [TVI]

Outra coisa que todos sabemos é que as audiências com Cavaco SIlva são sempre muito reservadas, era o caso, por exemplo de muita gente que era convidada a reunir com Cavaco e depois faziam longas intervenções a falar mal do governo. Recordo-me de uma série de personalidades que eram recebidas em Belém e que à saída desncavam no então primeiro-ministro, foi o caso, por exemplo, do amigo João Salgeuiro. Já nem vale a pena falar da ida do então presidente do sindicato dos magistrados do MP para falar das supostas pressões de Sócrates sobre a TVI.

Mas se as idas de Salgueiro e do sindicato dos magistrados do MP estão documentadas no site da Presidência, já o mesmo não se pode dizer das idas de Ricardo Salgado o motor de busca do site responde que "de momento não existe a informação que procura.De momento não existe informação sobre este tópico ou não foi encontrada nenhuma ocorrência com a palavra-chave que indicou na sua pesquisa". Se procurarmos por BES lá encontramos as idas de todos os banqueiros e a entrega do prémio BES Inovação, mas quanto às idas de Ricardo Salgado parecem ter sido secretas. Já quanto às iniciativas do BES Cavaco desfazia-se em elogios:

«O Presidente da República garantiu hoje aos jornalistas ser “mentira” que tenha feito, durante a visita à Coreia do Sul, uma declaração tranquilizadora sobre o BES. Este esclarecimento de Cavaco surge depois de ser tornada pública uma carta enviada ontem ao Parlamento por Ricardo Salgado, na qual revela que teve reunido não uma das duas vezes com o chefe de Estado para lhe pedir apoio institucional e confiança nos planos de recuperação do BES.
POLÍTICA É mentira que tenha tranquilizado o país sobre o BES DR
13:11 - 30 de Janeiro de 2015 | Por Ana Lemos
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Cavaco Silva comentou, ao final da manhã, questionado pelos jornalistas, a polémica que o envolve no caso BES e que foi novamente espoletada com o envio, ontem ao Parlamento, de uma carta assinada por Ricardo Salgado na qual revela que teve não uma (como disse aos deputados da comissão de inquérito) mas duas reuniões com o chefe de Estado, no sentido de lhe solicitar apoio institucional e confiança nos planos de recuperação BES, quando, sublinhe-se, o império Espírito Santo começava a ruir.»

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O divino Ricardo Salgado para Cavaco: «Antes de cantar o galo, três vezes me negarás!»


Aqui fica uma musiquinha dedicada a Cavaco Silva:


«O Presidente da República garantiu hoje aos jornalistas ser “mentira” que tenha feito, durante a visita à Coreia do Sul, uma declaração tranquilizadora sobre o BES. Este esclarecimento de Cavaco surge depois de ser tornada pública uma carta enviada ontem ao Parlamento por Ricardo Salgado, na qual revela que teve reunido não uma das duas vezes com o chefe de Estado para lhe pedir apoio institucional e confiança nos planos de recuperação do BES.

Cavaco Silva comentou, ao final da manhã, questionado pelos jornalistas, a polémica que o envolve no caso BES e que foi novamente espoletada com o envio, ontem ao Parlamento, de uma carta assinada por Ricardo Salgado na qual revela que teve não uma (como disse aos deputados da comissão de inquérito) mas duas reuniões com o chefe de Estado, no sentido de lhe solicitar apoio institucional e confiança nos planos de recuperação BES, quando, sublinhe-se, o império Espírito Santo começava a ruir.» [Notícias ao Minuto]

 Conferência da dívida?

Quanto a uma conferência sobre a dívida Passos deve julgar que é a Merkel e assgeura que "não estarei desse lado". Estará mesmo convencido de que está do lado dos credores?

As declarações dos governantes portugueses ultrapassa o admissível entre países da UE e mais parecem declarações de Kiev em relação aos separatistas russos, são verdadeiras ofensas dirigidas por gente sem qualquer sentido de Estado e que receia ficar com as suas opções a nú a pouco meses de eleições. Uma coisa é discordar da Grécia, outra é chamar-lhe cigarras e outros nomes bem piores, matéria mais do que suficiente para um conflito diplomático que Passos parece querer provocar.

 Dúvidas que me assaltam

Quem é este Paulo Portas que tem a ousadia de sugerir que os que em Portugal concordam, aceitam ou simpatiza de com o Syrisa ou com algumas das decisões do seu governo são menos portugueses do que ele?

 Soldado ternurento

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Na galeria de imagens do dia o DN refre que um "Soldado da Síria segura dois cachorros, em Aleppo". Mais ternura é impossível.

Sucede que o "soldado da Síria" é um rapazola holandês de nome do rapazola é um ex-soldado Holabndês, de nome Yilmaz , que aderiu ao Estado Islâmico onde dá instrução militar a outros terrosistas.


 E se Paulo Macedo fosse ministro da Educação?

Se em vez de ministro da Saúde o brilhante Paulo Macedo fosse ministro da Educação só os pobres iriam à escola pública e mesmo assim uma boa parte deles ficaria à porta da escola por falta de carteira. Enfim, em matéria de incompetência todos os pássaros comem e só o Crato é que paga.
  
      
 Não existir
   
«Baixar os impostos, aumentar rendimentos e ainda assim não ter nenhum problema com isso. É um conto de crianças. Não existe." Passos, sobre vitória do Syriza nas eleições gregas, 26/1/15

"Se formos governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português." Passos, presidente do PSD, 2/5/11

"Garanto que não financiaria a redução do défice recorrendo, sobretudo, aos salários dos funcionários públicos." Passos, presidente do PSD, 4/10/10

"O PSD não viabilizará um Orçamento que estrangule a nossa capacidade de crescer e que onere ainda mais os portugueses no pagamento de impostos." Passos, presidente do PSD, 10/10
"A haver algum ajustamento que seja necessário fazer, será mais por via dos impostos sobre o consumo do que do rendimento das pessoas através dos impostos ou através de cortes salariais ou das pensões." Passos, presidente do PSD, 24/3/11

"Em relação ao aumento das receitas fiscais, o esforço será feito sem aumento de impostos, baseando-se na melhoria da eficácia da administração fiscal, do combate à economia informal e à fraude e evasão fiscal, o que permitirá um alargamento da base tributável." Programa eleitoral do PSD, 8/5/11

"O aumento de impostos que já está previsto no documento que assinámos com a troika da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional já é mais do que suficiente." Passos, presidente do PSD, 5/11

"Desenganem-se aqueles que queiram ver [nisto] um instrumento de populismo, uma cedência à demagogia ou uma listagem de promessas fáceis. O que deixamos à apreciação e ao escrutínio dos portugueses resiste a qualquer teste de avaliação ou credibilidade. Tudo o [que] se propõe foi estudado, testado e ponderado." Programa eleitoral do PSD, 8/5/11

"Os funcionários públicos vão ser chamados a pagar uma parte significativa do esforço. Eles e os pensionistas. As medidas aplicadas aos trabalhadores do Estado e pensionistas são extremamente pesadas, mas não há alternativa." Passos, 25/10/11

"Ninguém impõe aos governos seja o que for, os países escolhem os seus caminhos." Passos, sobre vitória do Syriza, 26/1/15

"O princípio que rege este governo em matéria de austeridade é este: garantir que os objetivos que foram traçados na assistência internacional serão alcançados para permitir que o prestígio do país seja recuperado." Passos, 11/5/2012

"Fomos eleitos para cumprir programa de assistência. É o que estamos a fazer." Passos, 5/6/13
"Há necessidade de reintroduzir a autenticidade no debate político, privilegiando a substância do pensamento e da análise à forma da comunicação e submetendo as soluções apresentadas aos valores em que acreditamos." Passos, presidente do PSD, livro Mudar, 1/10» [DN]
   
Autor:

Fernanda Câncio.


 Será a brincar?
   
«Os vereadores eleitos para as câmaras e os membros das assembleias municipais que sejam advogados vão ser proibidos de exercer a profissão enquanto estiverem nos cargos municipais. Já os deputados eleitos para a Assembleia da República podem continuar a exercer advocacia.

Estas são algumas das regras previstas no projeto de Estatutos da Ordem dos Advogados (EOA), elaborado pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz e que estará prestes a ser aprovado em Conselho de Ministros. No documento apenas é referido que os vereadores e membros das assembleias municipais (AM) têm de suspender a atividade como advogado quando são eleitos. Já no caso dos deputados da Assembleia da República a lei é omissa. Permitindo assim que, tal como acontece atualmente, estes possam manter a atividade profissional. A exclusividade no exercício da profissão é defendida há anos pela Ordem dos Advogados. "Parece-me óbvio que um advogado que esteja com um cliente de manhã, à tarde não possa estar no Parlamento a intervir num determinado processo legislativo que possa beneficiar esse mesmo cliente", frisou ontem a bastonária Elina Fraga. Contactado pelo DN, o vereador da autarquia de Lisboa, independente mas eleito por listas do Partido Socialista (PS) José Sá Fernandes não concorda com este diploma. "Acho que faria muito mais sentido os deputados da Assembleia da República não poderem exercer advocacia dos que os vereadores, desde que seja fora do concelho", explica.

Mal esta lei entre em vigor, alguns vereadores ou membros de assembleia municipal terão de suspender de imediato o exercício da advocacia. Casos, por exemplo, de João Dias Ferreira, da autarquia da Lourinhã, que exerce advocacia e é membro eleito para a AM. Ou André Oliveira de Castro, vereador da câmara de Vizela e com atividade ativa na advocacia.» [DN]
   
Parecer:

Compreende-se, os vereadores t~em mais interesses... Esta ministra além de incompetente é mesmo uma anedota, deu tudo aos grupos de interesses da justiça que lhe dão graxa, agora ataca os advogados e até parece uma pequena e mesquinha vingança.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 Agora deve ser para rir
   
«A eurodeputada socialista propôs o apoio do PS a uma candidatura presidencial de Maria de Belém. Surpreendidos, os restantes dirigentes preferiram não comentar a ideia.

No consulado de António José Seguro como secretário-geral do PS, Maria de Belém foi presidente do partido. Deixou a função no último congresso, sendo substituída por Carlos César. No primeiro governo de António Guterres (1995-1999) foi ministra da Saúde.» [DN]
   
Parecer:

Maria de Belém Presidente, será anedota?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 Passos ao lado da banca alemã
   
«O primeiro-ministro esclareceu esta sexta-feira a posição do Governo sobre proposta grega de uma conferência sobre a dívida. Em reposta ao BE, no debate quinzenal no Parlamento, Passos respondeu que não estará do lado de quem defende uma renegociação. “Não estarei do lado de nenhuma conferência que seja para perdoar dívida ou reestruturar a dívida” à custa “da solidariedade dos povos europeus”, disse.

Passos Coelho espera que a solução para a Grécia não piore a situação portuguesa e espanhola. “Torna-se mais difícil para a Grécia hoje traçar um caminho que dispense ajuda externa”, disse. Depois acrescentou que espera que os outros países europeu estejam do lado certo da resposta e que ajudem a Grécia, mas que isso não seja feito “à custa dos portugueses ou dos espanhóis, piorando a sua situação e as suas expetativas”.» [Observador]
   
Parecer:

Passos segue de tal forma as posições do governo alemão, respeita tanto a Alemanha, imita tanto os governantes alemães que um dia destes vai apresentar-se de saias e franja loura como a senhora Merkel e coxo como o ministro das Finanças alemão. Ao ouvir Passos dizer que é contra uma conferência sobre a dívida fica-se com a imprssão de que Passos interiorizou de tal forma a "madrinha" que começa a recear-se que ele se julga mesmo a senhora Merkel.

Mas quem é Passos Coelho para dizer que é contra isto ou aquilo na Europa, até agora ele comeu e calou, fez o que lhe mandaram, e só porque os gregos defendem os interesses da Grécia é que ele se lembrou de se armar em grande líder europeu? Sejamos sensatos, Passos só tem poder de decisão em Massamá e esta sua posição só resulta em sorrisos por parte dos outros governos europeus.

Passos quer impor as suas teses à Grécia e agora não esconde o receio de ficar haver uma cedência em relação às austeridade pura e dura, deixando-o a descoberto.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»

 Populismo está de volta à direita, é o FMI que o diz
   
«O Fundo Monetário Internacional (FMI) está preocupado com o efeito que as próximas eleições legislativas irão ter no ritmo de aplicação de reformas estruturais em Portugal, dando como exemplo aquilo que já tem vindo a acontecer desde o final do programa da troika.

No relatório que dá conta dos resultados da primeira monitorização pós-programa da troika realizada no final do ano passado, o FMI defende que é essencial o país acelerar o ritmo a que realiza reformas estruturais, nomeadamente no mercado de trabalho e em mercados de produto como os da energia. No entanto, diz que tal pode revelar-se um desafio difícil com a aproximação das eleições.

“Tal como já se viu durante os últimos seis meses, o período pré-eleitoral não facilita o lançamento de iniciativas ambiciosas de reformas, esperando-se que a tentação em relação a políticas populistas suba”, afirma o FMI no relatório.» [Público]
   
Parecer:

Nota-se.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  

   
   
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sexta-feira, janeiro 30, 2015

Haja vergonha!

Quando estourou o caso BES Cavaco Silva foi o primeiro a sacudir a água do capote sugerindo para quem o quis ouvir que não lhe teriam dito tudo, uma postura que diz bem da forma de estar na política daquele que foi eleito para presidente deste país. Na resposta Passos Coelho respondeu sem papas na língua que Cavaco sabia de tudo e este comeu e calou. Agora sabe-se que  muito antes de dizer que provavelmente não sabia de tudo reuniu duas vezes com Ricardo Salgado. Agora quem não sabe nada é um povo que começa a saber que não pode confiar em Cavaco.

Para que não se transforme rapidamente em injustiça a justiça assenta em equilíbrios, é por isso que há um juiz de instrução que não se limita a ser um mero escriturário colocado ao serviço da acusação por uma empresa de mão-de-obra barata. A nobreza do juiz de instrução reside na defesa dos direitos do arguido, em assegurar-se de que não há abusos, dando-lhe garantia de defesa perante eventuais abusos por parte da acusação. Mas perante a tranquilidade colectiva vemos agora um juiz partidário da velha máxima “a acusação mata, o juiz de instrução esfola” e para espanto colectivo sabe-se que o juiz Carlos Alexandre chega ao ponto de escrever a propósito da prisão preventiva de Sócrates que “esta medida de coação, a pecar, não era por excesso”.  Qual seria a medida de coacção defendida por este senhor de poses fotográficas napoleónicas, seria a execução sem julgamento, a condenação por despacho da acusação, a fogueira? Com juízes destes é caso para dizer aos franciscanos  Heinrich Kraemer e James Sprenger , os autores do manual da Santa Inquisição Malleus Maleficarum que podem voltar. Percebe-se agora a verdadeira extensão da promessa da ministra de que acabaria a impunidade e justifica-se o prometido aumento do rendimento dos juízes.

A Grécia foi a eleições e o povo fez as suas escolhas, o governo eleito democraticamente no pleno e legítimo uso dos seus poderes tomou as suas decisões. Agora, o governo de um país com menos anos de democracia do que a Grécia vem chamar decisões de crianças às decisões do governo grego e a ladrar ao nosso parceiro da União Europeia  como se fosse um caniche da senhora Merkel. Nunca os governantes de um país da Europa desceram tão baixo nos ataques a um parceiro.
  
Há tempos morreram dois cidadãos em Évora porque as ambulâncias gastavam menos se ficassem nas garagens, agora morreu quase uma dezena de portugueses nas urgência dos hospitais sem serem sequer atendidos. Num país de valores o ministro da Saúde teria assumido as responsabilidades políticas, mas em vez disso desrespeitou as vítimas desmultiplicando-se em desculpas que começaram por atribuir as culpas à empresa que coloca os médicos, passando pela falta de médicos em consequência das política da Ordem dos advogados, para agora se dizer que o mal é da gripe. O país está a ser intoxicado com uma campanha de dados sobre a gripe, para se salvar a honra do Paulo Macedo quase dizem que a gripe típica da época é mais perigosa do que o ébola. Quantas vidas serão necessárias para Paulo Macedo assumir a responsabilidade política pelos seus actos?
  
Poderíamos ocupar dezenas de páginas para se mostrar como neste país já não há vergonha na cara.
    

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Mosteiro da Batalha
  
 Jumento do dia
    
Cavaco Silva

Quando as coisas se complicaram no BES Cavaco Silva reagiu sacudindo a água do capote, sugeriu que não lhe teriam tudo, mas perante a resposta de Passos Coelho o pobre presidente fez aquilo que designa por "comer  calar". Agora sabe-se que Cavaco reuniu com Ricardo Salgado um dos apoiantes e financiadores da sua campanha presidencial  o que sugere que Cavaco sabe muito mais do que os portugueses pensam que ele sabe. É óbvio que Cavaco não vai ter a coagem de enfrentar a comissão parlamentar de inquérito e vai manter os seus segredos.


 Coisas que a Maria Luís não vê no trânsito
   
«Depois dos acréscimos verificados em Outubro e em Novembro, a taxa de desemprego recuou para 13,4% no final do ano passado e o emprego deu sinais de alguma recuperação. Porém, estas melhorias não se sentiram de igual forma entre todas as camadas da população. Contrariando a tendência geral, o desemprego jovem voltou a aumentar (na comparação mensal), interrompendo um ciclo de descida que tinha começado em Agosto.

O Instituto Nacional de Estatística (INE), que divulgou nesta quinta-feira as estimativas mensais de emprego e desemprego de Dezembro, dá conta de 127 mil jovens dos 15 aos 24 anos sem emprego. Trata-se de um aumento de 4100 pessoas face a Novembro e é preciso recuar a Junho de 2013 para encontrar um aumento semelhante.» [Público]
   
Parecer:

uma pena que a ministra não faça previsões do desemprego com base nas filas do trânsito.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão à notável académica.»

 Estarão a avaliar todas as consequências?
   
«A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já faz a cobrança coerciva de dívidas fiscais de empresas através da penhora de mercadorias em circulação, prática que o Ministério das Finanças quer agora reforçar.

A intenção surge no novo plano estratégico de combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras para o período de 2015 a 2017, que o Governo publicou nesta quinta-feira.

O documento engloba 40 medidas concretas que visam calibrar a máquina fiscal no esforço de combate à economia paralela, e elenca um conjunto de objectivos estratégicos para aumentar a cobrança de receitas. Entre eles está o reforço dos “mecanismos de eficiência da acção de cobrança coerciva, mediante a sua automatização generalizada e a utilização de ferramentas de cobrança coerciva em tempo real”. E uma das apostas passa por aumentar as penhoras das mercadorias em circulação, “tanto interna como no domínio da importação”.» [Público]
   
Parecer:

Esta medida pode ter consequências que os responsáveis não estão a prever.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 Quem não reuniu com Ricardo Salgado que levante o braço
   
«Ricardo Salgado admitiu um encontro com Cavaco Silva em Belém, mas agora, o antigo banqueiro revela que afinal teve duas reuniões com o Presidente da República. Numa carta dirigida à comissão de inquérito ao BES – e a que o Observador teve acesso em exclusivo -, Ricardo Salgado diz ainda que se encontrou duas vezes com Pedro Passos Coelho, com Maria Luís Albuquerque, uma vez com Carlos Moedas, então secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, uma vez com Durão Barroso, então presidente da Comissão Europeia e ainda com Paulo Portas, vice-primeiro-ministro.

Se uma grande parte destes encontros já era conhecida, revelada pelo próprio aquando da sua audição na comissão de inquérito no início de dezembro, Salgado detalha agora as datas de todos os encontros que não eram do conhecimento público. Perante os deputados da comissão, Salgado admitiu ter-se encontrado com Cavaco Silva em março de 2014 para o assegurar das boas relações mantidas com Angola. No entanto, disse ainda que o Presidente “não teve mais nenhuma intervenção neste processo”. Agora, na carta enviada esta quinta-feira por Salgado à comissão, este admite ter-se encontrado novamente com Cavaco Silva em maio de 2014 para fazer um “pedido de apoio institucional” e “confiança nos planos de recuperação” do BES.

Outro encontro desconhecido até agora era a reunião com Paulo Portas também em maio. O intuito do encontro é o mesmo por que marcou a reunião com o Presidente e o banqueiro terá oferecido os mesmos argumentos ao vice-primeiro-ministro. Estes esclarecimentos chegam agora ao Parlamento depois de um requerimento do Bloco de Esquerda para que os encontros e os seus efeitos fossem detalhados pelo antigo líder do grupo Espírito Santo.» [Observador]
   
Parecer:

O engraçado é que todos dizem que foram apanhados de surpresa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cavaco se ainda acha que não lhe disseram tudo.»

 Ana Gomes não larga os calcanhares do Paulo Portas
   
«A eurodeputada socialista Ana Gomes anunciou, esta quinta-feira, que irá avançar com um pedido de reabertura do processo dos submarinos. Apontando várias falhas à investigação do Ministério Público, que arquivou o caso, a eurodeputada colocou em cima da mesa um dado novo: uma escuta telefónica de 2005, na qual Paulo Portas, no contexto de uma viagem à Alemanha, terá dito que ia aproveitar para "tratar daquilo ao Canalis". Para Ana Gomes, este último poderá ser Michel Canalis, gestor de fortunas na empresa Akoya, e que está sob suspeita de fraude fiscal e branqueamento de capitais no processo "Monte Branco".

Para Ana Gomes, os procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) não investigaram se, em 2004, ano em que o governo decidiu atribuir a compra de dois submarinos ao consórcio alemão, "certas decisões terão sido retribuídas". "E, no entanto, levantam interrogações a incongruência existente nas Declarações de Rendimentos e Património à guarda do Tribunal Constitucional de Paulo Portas, onde declara a morada de sua Mãe como residência pessoal", refere a eurodeputada.» [DN]
   
Parecer:

Pobre Portas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
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quinta-feira, janeiro 29, 2015

A teoria económica das bichas do trânsito

Salgado Zenha, então ministro das Finanças do VI governo provisório ficou conhecido quando lhe foi atribuída a afirmação de que se tinha apercebido da inflação quando foi com a mulher ao mercado fazer as compras para casa. A declaração é compreensível para alguém que seja um cidadão comum e que não se tenha de se preocupar com as compras. Mesmo para um cidadão comum que faça as suas compras nem sempre a taxa da inflação é perceptível pois resulta da evolução dos preços de um cabaz de produtos e nem sempre aqueles que têm maior peso no nosso consumo são os bens ou serviços considerados no cabaz cujos preços mais sobrem.
  
No Euro 2004 discutiu-se muito sobre o impacto desse acontecimento no crescimento económico do país. Mais recentemente houve muito boa gente a acreditar que uma vitória do Benfica na Liga teria um impacto significativo no crescimento económico, fundamentando essa tese na boa disposição que tal vitória provocaria numa população de que se diz ser grande adepta do clube do próximo inquilino do Panteão Nacional.
  
No consulado e Manuela Ferreira Leite e de Durão Barroso ficaram famosos os “sinais de retoma”, com os indicadores económicos a chumbar as políticas governamentais a então ministra das Finanças, o seu primeiro-ministro e todas as cabeças bem pensantes da direita inteligentíssima que nós temos começou a descobrir sinais de retoma em tudo Se a bolsa subia era um sinal de retoma, se estava bom tempo iríamos ter melhores colheitas e isso era um sinal de retoma, se chovia iríamos poupar graças às renováveis e isso prometia crescimento, se o preço do crude descia era um sinal de retoma pois trazia vantagens comerciais, se o preço do crude subia era igualmente um bom sinal pois com a gasolina mais cara aumentaria a receita do IVA, tudo era um sinal de retoma desde o sinalzinho na cara da Catarina Furtado à bunda do Durão Barroso.
  
Agora temos uma ministra nas Finanças que se apercebe do ambiente favorável ao crescimento económico quando está no automóvel, estabelecendo uma relação entre as bichas e a alegria do povo e entre esta e o crescimento económico. Só se esqueceu de dizer que essa alegria resulta do seu bonito penteado e não das decisões dos juízes do Tribunal Constitucional a quem os seus colegas de partido chamaram cobras e lagartos. Temos portanto mais uma alternativa aos incómodos indicadores económicos, mesmo quando manipulados na interpretação ou graças ao envio de desempregados para secas a que designam por formação.
  
Temos agora que desenvolver a teoria económica das bichas do trânsito, até pode ser que já que o Gaspar não conseguiu ser convidado para Harvard a nossa ministra seja designada como professora a tempo parcial 0% da cadeira da teoria económica das bichas do trânsito. Em vez de indicadores económicos passamos a interpretar os fenómenos económicos medindo as bichas e em vez de termos programas especializados em economia o assunto será tratado pelas televisões, logo de manhã, quando informa os que vão sair de como estão as bichas de trânsito dos que já estão a caminho.
  
Assim, se as bichas forem maiores ali para os lados do Marquês isso significa que os portugueses estão a consumir mais electricidade da EDP e a fazer mais depósitos na banca, se aumentarem na Almirante Reis, onde fica a sopa dos pobres, é um sinal alarmante de recessão, se houver um engarrafamento nocturno ali para os lados do Técnico é porque as progenitoras de muito boa gente da nossa praça estão dando sinais muito positivos para a nossa economia.
  
Um dia destes a ministra vai assegurar a contenção da despesa pública aindexando os vencimentos dos funcionários públicos e as pensões de reforma às bichas na Baixa. Todos os dias a ministra vai à janela e se as bichas são maiores faz um despacho decidindo um aumento, se em vez disso as bichas forem menores determina mais um corte nos vencimentos e pensões.
   

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Flor de cerejeira, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Paula Teixeira da Cruz

Poucos dias depois de ter dado uma entrevista a amigos do Expresso a ministra incompetente da Justiça tem receio de que o país conheça tudo sobre a sua actuação e a direita impede o parlamento d eouvir os responsáveis pelo Citius. Ciompreende-se o receio da direita, ouvir gente que serviu a ministra e depois foi vítima da sua arte de fugir às responsabilidades.

Se a ministra fosse competente e corajosa não permitia que os responsáveis do Citius fossem calados e era ela a pedir que fossem ouvidos no parlamento. Mas há coisas que não encontramos na praia desta ministra. Esta é uma ministra citiada pela sua incompetência, pelos seus valores e pela protecção de uma maioria pouco preocupada com os interesses nacionais.

«Os partidos da maioria PSD e CDS/PP chumbaram esta quarta-feira um requerimento do Bloco de Esquerda (BE) para ouvir na Assembleia da República o ex-presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) que gere o Citius. O BE requeria ainda a audição do ex-vogal daquele instituto responsável pela área informática, Carlos Brito. PS, PCP e BE votaram todos a favor da audição dos responsáveis na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdade e Garantias.

Depois de ter sido exonerado pela tutela, Rui Pereira, disponibilizou-se para ser ouvido naquela comissão parlamentar para contar "a verdade" sobre o crash informático que durou mês e meio, até meados de Outubro, tendo bloqueado durante esse período os tribunais de primeira instância. "Não está devidamente salvaguardada a normalidade de funcionamento da plataforma ", avisava o ex-dirigente na carta que enviou aos deputados.

Face ao chumbo da sua audição, Rui Pereira, acusa agora a maioria parlamentar de querer “proteger a ministra [da Justiça, Paula Teixeira da Cruz]. Segundo defende, Paula Teixeira da Cruz não terá "competências técnicas para ser responsabilizada pelo colapso, mas tem responsabilidades políticas”.

O ex-presidente do IGFEJ lamenta que “a maioria não tenha querido que os portugueses fiquem a saber a verdade do que sucedeu”. Agora, “não há nada mais a fazer. Não posso fazer mais. Temos de rezar, sublinho rezar, para que tudo corra bem com o Citius”, referiu ainda. Para Rui Pereira era importante que fosse divulgado publicamente o relatório da Inspecção-Geral da Justiça sobre o colapso do Citius e a consequente auditoria técnica. “A ministra continua a não quer divulgá-lo”, criticou.» [Público]

 Cristiano Ronaldo sem abrigo




 Comércio ilícito de arma de guerra?
   
«O Ministério Público (MP) pediu nesta terça-feira dois anos de prisão para um militar da GNR, em Vila Nova de Gaia, acusado de usar a arma de serviço, uma Glock, modelo 19, em sessões de striptease, em 2014.

“Agiu com enorme leviandade e dolo imenso”, referiu o procurador do MP durante as alegações finais, no Tribunal São João Novo, no Porto.

O cabo da GNR, de 32 anos, está acusado de comércio ilícito de material de guerra, um crime punido pelo Código de Justiça Militar com uma moldura penal de um a quatro anos.» [Público]
   
Parecer:

Se fazer striptease com uma réplica de uma pistola é "comércio ilícito de arma de guerra" então a acusação do MP também é um forma de striptease pois com acusações destas fica com o "cu" à mostra.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 Começou o espectáculo grego
   
«O Governo de Alexis Tsipras tomou posse ontem e hoje, quarta-feira, já toma decisões. Depois de ter anunciado o fim imediato da privatização do porto de Pireu, o Governo prepara-se para suspender todos os processos de privatizações das companhias elétricas em curso. O objetivo é fazer com que a eletricidade não pese tanto no bolso das famílias. O aumento do salário mínimo nacional também era uma das prioridades do programa do Syriza, que sair do Conselho de Ministros desta manhã. São “políticas incompatíveis com o enquadramento político acordado entre o governo anterior e os credores oficiais da Grécia”, diz a agência S&P, que ameaça voltar o “rating” da Grécia.

O anúncio das primeiras medidas económicas e sociais do governo liderado por Alexis Tsipras está a provocar uma forte queda das ações dos bancos gregos, que estão a ver-se a braços com uma fuga de depósitos, segundo o Financial Times. A bolsa da Grécia já esteve a cair mais de 10%, descendo para os níveis mais baixos desde setembro de 2012, mês em que o Banco Central Europeu (BCE) anunciou o programa de intervenção nos mercados de dívida pública se disso dependesse a sobrevivência da moeda única. Esse programa, conhecido como OMT, veio na sequência do discurso de Mario Draghi, em julho de 2012, de que faria “tudo o que for necessário, dentro do mandato, para preservar o euro”. Esse anúncio e o programa OMT são vistos como a decisão que marcou o início do fim da crise da dívida.» [Observador]
   
Parecer:

Isto ainda vai acabar mal.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 Este (gato) ressuscitou mesmo!
   
«Esta é uma história com um final feliz, a história de um gato que desafiou a leis da vida e que deu mais sentido ao ditado que diz que esses animais têm sete vidas. Bart foi atropelado na Flórida, encontrado morto e enterrado, ao quinto dia “ressuscitou”.

Os donos do gato encontraram-no sem vida, numa poça de sangue, caído numa valeta depois de aparentemente ter sido atropelado. Nada mais haveria a fazer, a não ser enterrar o animal. Este poderia ser o final de uma história, mas Bart tornou-se notícia e agora é apelidado de “gato milagre”.

Passados cinco dias do enterro, uns vizinhos dos donos encontraram-no no jardim ferido, cheio de terra, fraco e muito desidratado. Vizinhos e donos ficaram em choque com o que pensam ter sido o caso de um animal que escavou até conseguir fugir da sepultura, conta o Telegraph.» [Observador]
  

   
   
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