domingo, fevereiro 24, 2008

Umas no cravo e outras tantas na ferradura

MINI-SONDAGEM JUMENTO

Era suposto que Menezes se candidatou a líder do PSD para se candidatar a primeiro-ministro. mas passados poucos meses até os mais incondicionais acreditam no seu sucesso. A escolha de Santana Lopes não só foi desastrosa como já se começou a perceber que foi um tiro no pé, ninguém duvida que Santana Lopes, de quem Menezes disse que era treinador de bancada, faz o seu próprio jogo.

Quem conhece Santana Lopes sabe que o "pequeno guerreiro" ainda não se conformou com a derrota nas últimas legislativas e vai querer a desforra. A oposição interna já se movimenta, personalidades como Rui Rio não perdem uma oportunidade para criticar Menezes e a própria Manuela Ferreira Leite já disse em público que tem dúvidas de que Menezes sobreviva na liderança do PSD até 2009

Qual é a sua opinião?


FOTO JUMENTO

"Ok", Restaurante junto à Estação do Rossio, Lisboa

IMAGEM DO DIA

[AFP]

«Parejas homosexuales en Kenia» [El Pais]

JUMENTO DO DIA

O representante dos presidentes da junta

Menezes anda danadinho para aparecer como líder político tentando sobreviver politicamente a tempo de chegar às próximas legislativas, par isso descobriu nos acordos assinados com o PS a forma de criar factos políticos que retirem a Santana Lopes o protagonismo político. Só que se esqueceu de que havia um acordo e não é bonito esquecer esses acordos.

AS NOVAS FRONTEIRAS

Uma encenação que começa a ser rotineira e onde vão os militantes mais incondicionais e os "pequenos" boys na esperança de se tornarem íntimos dos dirigentes políticos num tentativa de subir na vida.

MAIS UMA ENTREVISTA DE PINTO MONTEIRO


A Lili Caneças que se cuide, por este andar vai ser esquecida e passa a ser Pinto Monteiro o convidado para os barbecues da Pedreira dos Húngaros.

O "EXPRESSO"ESTÁ DE PARABÉNS

«Expresso is gentle and graceful. Cleanly designed pages are anchored by unusual graphics and powerful images that put an ingenuous and playful stamp on storytelling. Portugal’s National Environmental Month was illustrated by a winding green vine rising bottom to top on the front page and continuing throughout the issue — a remarkable twist.

Gentleness and intimacy are evident in photography, frequently large, up-close and beautifully reproduced. Expresso tells readers it’s in the loop and wants to take them along for the ride. Audacious spreads are playful. An ad with a donkey bled from one page to the adjoining one, with the unsuspecting donkey suddenly finding itself the target of a rifleman in an editorial photo. It’s a visual pun we’d like to think was intentional. It’s also a nod to confident, irreverent designers.» [SND - The Society for News Design]

O PROBLEMA DO PRIMEIRO-MINISTRO

«Governar não é um trabalho técnico que se esgota na produção legislativa e não transpõe as paredes do Conselho de Ministros.

Se assim fosse, qualquer empresa de consultoria poderia desempenhar essa tarefa.

Governar é também e acima de tudo agir politicamente.

É falar para fora.

É ser capaz de envolver a sociedade nos projectos que se consideram essenciais para o progresso do país com a consequente melhoria de vida das populações.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Manuel Ferreira Leite adianta excelentes argumentos para que nunca venha a ser candidata a São Bento.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Arquive-se.»

O HOMEM INDISPENSÁVEL

«Nunes Correia é a chave do desenvolvimento económico do país. Há quem tenha pensado que Sócrates se esqueceu de o remodelar na recente mudança da equipa governamental. Nada mais errado: Sócrates não só não se esqueceu como ainda tem em alto apreço a compreensão que o seu ministro do Ambiente e do Território tem revelado, sem desfalecimentos, para com a necessidade de crescimento da economia, do investimento estrangeiro e da criação de emprego. Sócrates tem uma fé inabalável na construção civil e no turismo como motores do desenvolvimento económico. Tudo o resto - incluindo algumas reformas que são de louvar - poderá produzir efeitos a médio ou longo prazo, ou até mesmo falhar. Mas a construção e o turismo, acredita o primeiro-ministro, são as únicas coisas que lhe garantem resultados a curto prazo - mesmo que a longo prazo coloquem problemas graves de sustentabilidade ao país. Mas, a longo prazo, estamos todos mortos...

A fé do primeiro-ministro e a sua determinação de «bulldozer» não consentiriam a coabitação com um ministro do Ambiente e do Território que ousasse preocupar-se com o ambiente e o território. E nisso Nunes Correia tem sido o mais dócil e compreensivo dos ministros. Em trinta anos que já levo a olhar para a coisa, já vi muitos ministros do Ambiente: bons, maus, sofríveis, corajosos ou acomodados. Nunca conheci nenhum cuja inutilidade fosse tão absoluta. O problema é que, quando se é ministro do Ambiente e, para mais, de um governo que apostou em transformar todo o património natural que resta em ‘território PIN’, ser-se inútil não é ser-se inócuo: pelo contrário, é ser-se deliberadamente útil ao crime projectado.

Os investidores projectam, Nunes Correia assina e a obra nasce. Nasce em qualquer lado, mas sempre e de preferência onde era suposto não poder nascer: na Rede Natura, em áreas da Reserva Agrícola ou Ecológica, nas rias, nos sapais, no montado ou até em cima de grutas ou promontórios (!), como sucede no Algarve. Para enganar os tolos, dizem o mesmo de sempre: que isto não é turismo de massas, mas sim de qualidade. Mas basta olhar para a lista dos investidores com projectos já aprovados para Alqueva, e onde se incluem alguns dos piores patos-bravos do país, para perceber o que eles entendem por qualidade. Para acabar de vez com a sua linda obra só falta a este Governo e a este ministro darem a machadada final que têm em estudo: transferir para as autarquias a faculdade de decidir a delimitação das Áreas de Reserva Agrícola e Ecológica. Seria como confiar a um assaltante de bancos a guarda das reservas de ouro do Banco de Portugal.

Esta semana que passou foi particularmente exigente para o pobre ministro do Ambiente. Na segunda-feira e no rescaldo, mais do que previsível, das chuvas em Lisboa, sua excelência descobriu de repente que as mesmas autarquias a quem quer confiar a guarda da natureza continuam a autorizar a construção em leitos de cheia e a impermeabilização selvagem dos solos. No dia seguinte teve de emendar a mão, ao aperceber-se de que estava a enfrentar poderosos cabos eleitorais do partido que lhe abriu as portas do Governo, e veio dizer que, afinal, a culpa é colectiva. Mas há-de morrer solteira, até à próxima cheia.

A seguir foi a Madrid, ouvir os queixumes da sua homóloga de Espanha - o país que mais água gasta e desperdiça em toda a Europa e, por isso mesmo, a braços com nova seca. Aceitou que os caudais mínimos dos rios internacionais, até aqui fixados ao ano, passem a ser fixados ao mês, à semana e até ao dia: cheira-me a marosca dos espanhóis. Depois, e como os espanhóis precisam de continuar a garantir o abastecimento de água às centenas de campos de golfe do sul de Espanha - o tal ‘turismo de qualidade’ que queremos copiar - o ministro aceitou também passar a bombear água de Alqueva para Espanha. Notem bem: com a água da barragem paga pelos portugueses, vamos fornecer água aos regadios intensivos da Andaluzia, para que eles depois nos vendam os seus produtos agrícolas a preços que esmagam a concorrência dos nossos. A seguir, declara-se que a nossa agricultura não tem futuro e avança-se para os golfes e os aldeamentos turísticos ‘de qualidade’... Infelizmente, parece que não ocorreu a esta alma generosa perguntar à sua colega espanhola o que é isso de uma refinaria que consta que querem fazer em Badajoz, mesmo a montante... da água de Alqueva.

Mal chegado de Espanha, e eis que Nunes Correia se depara com o triunfo da providência cautelar que mandou suspender as obras do projecto Costa Terra, um investimento suíço para Grândola - o primeiro dos celebrados projectos PIN para o litoral alentejano. Uma chatice dos diabos: 578 milhões de euros de investimento, 2200 camas turísticas e, garantem os promotores e o Governo, 1260 postos de trabalho directos e mais 3000 indirectos (a propósito: ninguém acha estranho este número - dois empregados por cliente?). E se os outros projectos levam o mesmo destino, porque é que o ministro achou que um PIN vale bem uma Rede Natura?

Na 5ª-feira, para ajudar à festa, a Universidade do Algarve divulgou as conclusões preliminares de um estudo sobre as consequências que poderia ter no Algarve um terramoto seguido de tsunami, como o de 1755: 3000 mortos, 27.000 desalojados, metade das construções do Barlavento inundadas e destruídas. Escreveu-se no relatório que “os exemplos recentes do Sudoeste Asiático não fazem temer os promotores imobiliários, que continuam a construir blocos de apartamentos e empreendimentos turísticos em cima de falésias e linhas de água, ignorando os alertas de perigo e os exemplos do passado”. No silêncio do seu gabinete, meditando em tudo o que já foi aprovado no seu consulado, sua excelência deve ter desejado ardentemente que o tsunami do Algarve seja como a grande cheia prometida para Lisboa e Vale do Tejo: que, quando vier, já ninguém se lembre de um tal de Nunes Correia.

Mas há uma coisa de que eu me lembro ainda: da luta titânica do sr. ministro para salvar as dunas da Costa de Caparica, no ano passado. Dias a fio, as televisões passaram imagens de camionetas e escavadoras a colocarem areia afanosamente sobre as arribas em cima das quais repousava um restaurante, em precário equilíbrio. Dir-se-ia que o ministro fazia depender da sobrevivência daquele restaurante a sua entrada na imortalidade. Esta semana, vi publicada uma fotografia das obras de um restaurante (não sei se o mesmo) na mesma duna salva por Nunes Correia. E não é que a duna tinha sido toda escavada e de novo destruída para a obra do restaurante? “Pelo amor de Deus! - pensei para comigo - tenham respeito pelo ministro!”. Se não se salva a duna da Costa de Caparica, salva-se o quê - o pobre e eterno lince da Malcata?» [Expresso assinantes]

Parecer:

Por Miguel Sousa Tavares.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

ANTÓNIO COSTA E O FEITIÇO QUE SE VIROU CONTRA O FEITICEIRO

«Escreveu-se neste espaço, a 3 de Dezembro de 2007 e a propósito do pedido de empréstimo pedido pela câmara da capital, que não estava claro "se o artigo da lei invocado pelo presidente da câmara (o 40.º) é o correcto, ou se o empréstimo se devia enquadrar noutro artigo (o 41.º), que é mais exigente relativamente às condições do empréstimo e implica a intervenção do Governo". Acrescentava-se adiante que isso poderia, por si só, levar ao chumbo do empréstimo pelo Tribunal de Contas. Ora foi precisamente isso que sucedeu.

António Costa, autor da lei de que ele próprio é agora vítima, queixa-se de que não gosta de ver a "lei maltratada", ao referir-se ao acórdão do Tribunal de Contas. Mas quem ler com atenção esse acórdão verificará é que o António Costa, quando era ministro, fez uma lei imprecisa, vaga nalguns pontos, e muito rigorosa para com os municípios. Agora está a pagar por isso, fazendo uma triste figura e prejudicando todos os munícipes de Lisboa.» [Público assinantes]

Parecer:

Em editorial José Manuel Fernandes acha que António Costa está a pagar por uma má lei que fez.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

APODRECER AO SOL

«A velha Sedes (com gente nova) veio agora anunciar, como Garcia Leandro, que Portugal está na iminência de "uma crise social de contornos difíceis de prever". O prestígio e o peso de quem fala merece, em princípio, que se ignorem as preocupações do dia-a-dia, para ouvir e pensar. Em que funda a Sedes, contrariando o optimismo oficial de um governo aparentemente sólido e a incontestada autoridade do dr. Cavaco, um aviso tão melodramático e severo? Em essência, na "degradação da confiança". O país deixou de acreditar no "sistema político" e, em particular, nos partidos, de direita ou de esquerda, e esse crescente cepticismo ou, se preferirem, esse quase universal cinismo poderá levar ao rápido fracasso da democracia representativa. Ou, pelos menos, de uma democracia representativa, por assim dizer, "normal".

A culpa da "degradação da confiança" começa, para a Sedes, no crescimento, "tentacular", da "influência partidária", que hoje ocupa o Estado, ou grande parte dele, e se "articula com interesses da economia privada". Não admira assim, também segundo a Sedes, que o Estado (que de resto tem uma "presença asfixiante" na sociedade) não seja um regulador "isento", como deveria ser, e se comporte como um vulgar parceiro em toda a espécie de negócios. Pior: a própria justiça parece às vezes que "funciona" com uma agenda inconfessável e oculta. A corrupção alastra na "penumbra" legal. E, no meio disto, que não é pouco, o declínio dos "valores" (cívicos, presumo), um jornalismo irresponsável e calunioso e o aumento da "criminalidade violenta" ajudam a criar um clima de uma "generalizada suspeição". » [Público assinantes]

Parecer:

Vasco Pulido Valente realça as conclusões da SEDES.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

O ESPECTÁCULO DA JUSTIÇA CONTINUA

«Na origem da decisão terá estado o litígio com a equipa da procuradora Helena Fazenda que se prolongava desde o final do ano passado e que já resultou em processos abertos contra alguns responsáveis da directoria portuense,

A gota de água aconteceu nos últimos dias, quando a Secção Regional de Combate ao Banditismo da PJ do Porto, que tinha a seu cargo a investigação de um processo por ameaças envolvendo vários protagonistas da noite, foi confrontada com diligências feitas pela equipa de Lisboa. Os inspectores foram inquirir algumas das testemunhas sem informarem os colegas do Porto, o que motivou uma reunião acalorada na maior directoria da Judiciária do país.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Algo vai muito mal na Justiça em Portugal, começa a ser evidente que há uma guerra aberta dentro das instituições e entre as instituições da Justiça.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Peçam-se contas ao ministro da Justiça e ao Procurador-Geral da República.»

FOI SOL DE POUCA DURA

«O Banco de Portugal voltou ontem a retratar sinais de degradação da economia portuguesa. Os indicador avançado da actividade - que medem a evolução do PIB, produção industrial, comércio interno e externo - voltou a desacelerar em Janeiro, pelo quarto mês consecutivo. O indicador do consumo privado está a crescer ao nível mais baixo desde Setembro de 2003 e as exportações de mercadorias terão registado um fraco desempenho na recta final do ano ao caírem 1,4% em Dezembro, face ao mesmo mês de 2006.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Parece que afinal os sinais de retoma foram uma ilusão.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se comentário a Sócrates .»

RUI RIO VOLTA A ACERTAR EM MENEZES

«A tónica costuma ser dada por Rui Rio. Cirurgicamente. "Seria demasiado grave para o país que o PSD não honrasse os seus compromissos e deitasse fora uma reforma que está a ser preparada há tanto tempo, em nome da estabilidade da governação", disse ontem à TSF o presidente da Câmara do Porto, em reacção à propalada ruptura nas negociações da nova lei autárquica.

A declaração configura a demarcação mais clara até ao momento daquele que é tido como o arqui-rival de Luís Filipe Menezes e um potencial candidato à liderança do PSD. Rui Rio tem, desde as directas, sido bastante elogioso para o Governo socialista, chegando ao ponto de, numa entrevista ao Expresso, ter dito: "Não me queixo de Sócrates". Como se não bastasse, já este mês, o autarca veio reconhecer que o Executivo do PS "desencalhou" uma exigência sua de há vários anos e que tinha a ver com o reforço de efectivos da Polícia Municipal na Invicta.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Desta vez Menezes ajeitou-se, só um líder incompetente e irresponsável volta com a palavra atrás.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Santana Lopes se já está a preparar a sua candidatura à liderança do PSD.»

FALCONS VÃO SER SUBSTITUÍDOS

«A aterragem de ‘precaução’ do Falcon 50 que levou o Presidente à Jordânia e os comentários feitos a este incidente por Cavaco Silva obrigaram o Governo a colocar na agenda a compra de novos aviões para o transporte de personalidades. A falha não pôs em causa a segurança do avião e o Presidente nem se mostrou assustado. Terá, porém, manifestado algum alívio após a aterragem. Ainda que não tenha feito exigência de substituição dos aviões, constatou que nenhum chefe do Estado ou de Governo da Europa viaja já em aviões com mais de vinte anos de vida e uma folha de serviços tão preenchida.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Ainda bem, começava a ser uma vergonha.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se a decisão.»

ANTÓNIO PRETO VAI A JULGAMENTO POR FRAUE FISCAL

«António Preto, deputado do PSD, vai a julgamento acusado da prática, em co-autoria, de um crime de fraude fiscal qualificada e de falsificação de documentos. Segundo o despacho de pronúncia, o dinheiro, em numerário, que António Preto terá recebido dos empresários Virgílio Sobral e Jorge Silvério, em 2002, terá sido utilizado para pagar quotas aos militantes do PSD, durante a campanha para a distrital de Lisboa.

O juiz de instrução não aceitou as explicações dos arguidos para justificar as entregas de dinheiro em notas a António Preto. Durante o processo, o deputado alegou que tais pagamentos correspondiam a serviços prestados enquanto advogado, apresentado os respectivos recibos. Mas, após uma peritagem às contas das empresas, o juiz considerou que aqueles foram apenas um expediente encontrado por António Preto, “enquanto titular de um cargo político”, para que a sua “conduta fosse entendida e considerada passível de censura social e criminal”, até pela “possibilidade de ser relacionada com o financiamento ilegal de partidos ou com situações relacionadas com a corrupção e tráfico de influências”.

Durante a investigação, António Preto alegou que as escutas telefónicas que o comprometem eram nulas, já que como deputado gozava de imunidade. Os arguidos vão ser julgados no Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Ironia do destino, António Preto era o afilhado preferido de Manuela Ferreira Leite no tempo em que a anciã do PSD era ministra das Finanças, no melhor pano cai a nódoa.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pelo julgamento.»

FERREIRA LEITE PREVÊ QUE MENEZES VÁ ANDAR POR AÍ ANTES DE 2009

«Manuela Ferreira Leite admite que Luís Filipe Menezes não se aguente na liderança do PSD até às legislativas. Na mesa-redonda em que participou com outros colunistas do Expresso para comentarem a entrevista do primeiro-ministro à SIC (pág. 4), a ex-ministra foi reservada sobre o resultado das eleições, que indirectamente fez depender de uma incógnita: quem será o candidato do seu partido?

‘‘O cenário de reeleição de Sócrates depende de quem estiver do lado de lá’’, afirmou, depois de João Pereira Coutinho lhe dar a deixa: ‘‘A probabilidade de Sócrates ganhar é grande, mas está nesta mesa quem pode esclarecer isso. É preciso saber se a Manuela vai deixar que Menezes chegue às eleições’’.» [Expresso assinantes]

Parecer:

O Problema está em saber se há voluntários, para além do eterno Santana Lopes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Quem quiser ser líder do PSD que meta o dedo no ar.»

SANTANA E MENEZES EM ROTA DE COLISÃO

«Estava tudo preparado para a segunda incursão de Santana ao país real, na qualidade de líder parlamentar, desta vez na região Oeste. Na terça-feira à tarde, assessores do grupo parlamentar estavam no terreno a dar os últimos retoques no programa, previsto para segunda-feira, dia 25: visita a uma escola secundária, viagem de comboio para o Bombarral, encontro com produtores de pêra rocha, reunião com autarcas...

Na mesma terça-feira, a direcção do PSD reuniu-se e Couto dos Santos e Arlindo de Carvalho criticaram estas visitas de Santana. Em resposta, Pedro Pinto, que representa os deputados, lembrou que é função dos eleitos contactar os eleitores e deixou o recado: se não fosse a bancada parlamentar, o PSD não se via.

Ao fim desse dia, Menezes marcou um jantar para a noite seguinte (quarta-feira), com uma dezena de responsáveis do PSD... da região Oeste. A pressa de Menezes abalroou a visita de Santana, que ficou para 3 de Março. A razão oficial para o adiamento é a coincidência da data original com as jornadas parlamentares do PS. Mas essas estão marcadas há semanas... Entre os deputados, o episódio foi visto como mais uma disputa de palco entre os dois líderes.» [Expresso assinantes]

Parecer:

É cada vez mais evidente que Santana está a preparar o regresso à liderança do PSD, só quem não o conhece é que não vês que quer ir a votos em 2009 imaginando uma vingança da derrota eleitoral que sofreu contra Sócrates.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se para ver.»

BP PODERIA TER VENDIDO MELHOR O OURO

«Se as 225 toneladas de ouro que o Banco de Portugal vendeu entre Dezembro de 2002 e Setembro de 2006 fossem alienadas agora renderiam mais 1800 milhões de euros. Este ‘prejuízo’ superior a 1% do PIB português actual deve-se ao facto de o preço da onça do ouro ter saltado de menos de 330 euros (332 dólares) no final de 2002 para mais de 600 euros (cerca de 900 dólares) em Janeiro de 2008.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Digamos que se o ouro fosse de Vítor Constâncio talvez o governador tivesses esperado mais um pouco.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Seguindo a lógica do ministro das Finanças triplique-se o ordenado de Constâncio.»

GOOGLE HEALTH JÁ ESTÁ EM MARCHA

«El servicio de salud de Google ya está en marcha, al menos a modo de pruebas, en Estados Unidos. "Google Health", que así se llama, permitirá a los usuarios gestionar su propia información médica (síntomas, operaciones, análisis, vacunaciones, etc.) e intercambiar opiniones con expertos u otros internautas, según informa Dirson.com.

La Clínica Cleveland se encargará de realizar las primeras pruebas piloto de "Google Health", para así ir probando el nuevo servicio, que se aloja en la herramienta de gestión electrónica de datos de pacientes del citado centro hospitalario y que almacena información de 100.000 personas. No obstante, las pruebas se llevarán a cabo con unos pocos miles (entre 1.500 y 10.000) que han accedido a colgar su historial médico en "Google Health".» [20 Minutos]

PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO DO IRS CUSTA 74,€

«Sabe quanto lhe custa cumprir as suas obrigações fiscais? Se for um contribuinte individual, e não contar com ajuda profissional, custa-lhe em média 74,8 euros entregar o IRS. Mas se for um pequeno empresário, o valor pago ao longo do ano ronda os 5% do volume de negócios. São duas conclusões inéditas que resultam do trabalho ‘de formiguinha’ da investigadora Cidália Lopes. Dedicou cinco anos ao tema, que culminaram numa tese de doutoramento na qual obteve a classificação de Muito Bom, com distinção e louvor por unanimidade do júri da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Em breve, a tese estará nas bancas adaptada em livro pela editora Almedina com o título ‘Quanto custa pagar impostos em Portugal’.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Digamos que o fisco é pouco amigável para os contribuintes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.»

NO SOBRE O TEMPO QUE PASSA

O Professor Adelino Maltez partilha as preocupações da SEDES:

«Anteontem foi o bastonário da Ordem dos Advogados, ontem o general Leandro, agora a velha SEDES: sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional. Nem todas as causas desse sentimento são exclusivamente portuguesas, na medida em que reflectem tendências culturais do espaço civilizacional em que nos inserimos. Mas uma boa parte são questões internas à nossa sociedade e às nossas circunstâncias. Não podemos, por isso, ceder à resignação sem recusarmos a liberdade com que assumimos a responsabilidade pelo nosso destino... »


QUEDA DE ÁGUA CONGELADA NA ESTÓNIA

JAMIE NELSON

BRUNO DAYAN

JEAN YVES LE SQUÉREN-CULFIELD

JEAN PAUL GOFFARD

DAVID FIELD

53=65

WWF

ONTARIO COLLEGE OF ART & DESIGN

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HEINZ


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