domingo, novembro 04, 2007

Umas no cravo e outras na ferradura

FOTO JUMENTO

Torre de Belém (Imagem de Abel. C.)

IMAGEM DO DIA

[Teh Eng Koon/AFP]

«BEIJING, CHINA - A Chinese model displays underwear made up from 950 grams of pure gold, at the 2007 China International Jewellery fair in Beijing, 02 November 2007.» [Tiscali]

Teria dao tudo para ter assistido a este defile na capital da República Popular da China, sentado ao lado do camarada Bernardino Soares, a convite do PCC em nome do internacionalismo proletário.

A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO

Afinal o ranking das escolas do ensino secundário não serve apenas para sabermos que a Opus Dei não se preocupa apenas com a preparação dos seus membros para a vida no Céu, para Marcelo sugerir o pagamento de um cheque ensino aos coitados que são obrigados a meter os filhos no colégio São João de Brito depois de terem sido recusados pela secundária da Pedreira dos Húngaros ou para que Pulido Valente se divirta com a ideia de que nasce pobre tarde ou nunca chega a doutor.

O Jumento sabe que a ministra da Educação decidiu promover os professores das escolas públicas bem sucedidas a título de mérito aproveitando um dispositivo da lei que está em vigor até que venha a reforma das carreiras que determina que um funcionário público produtivo é um funcionário público morto. Mas a ministra não se limitou a premiar os mais bem sucedidos, vai adoptar programas para as escolas que estão abaixo da média, proporcionando-lhes os meios humanos e materiais necessários para que possam melhorar a sua posição.

Afinal a ministra não serve apenas para "drenar", vulgo lixar, os professores.

JUMENTO DO DIA


Em busca a fama

Estava à espera que José Maria Martins se viesse pronunciar sobre as queixas de Catalina Pestana, mas surpreendeu-me, decidiu encontrar uma treta na candidatura de Sócrates ao mestrado para voltar à vaca fria do currículo do primeiro-ministro. Seria interessante se o advogado colocasse no seu blogue todos os seus dados curriculares e profissionais para sabermos se resistia a uma avaliação de pormenores como a que foi feita a Sócrates. Aliás, seria interessante se todos os que têm recorrido a este expediente para fazer política tomassem essa decisão.

ATROPELAMENTOS NA CAPITAL

Com quatro atropelamentos diários na capita há motivos suficientes para questionar se a autarquia tem prestado ou está a prestar a devida atenção à segurança rodoviária. Vemos radares a gerar fortunas em multas instalados em vias onde não se registam acidentes, vemos um batalhão de polícias atarefados a bloquear e rebocar carros mal estacionados, mas nunca vi um automobilista ser multado por não respeitar uma passadeira ou por andar em excesso de velocidade numa rua de um qualquer bairro de Lisboa.

A verdade é que para a autarquia da capital o sucesso da prevenção rodoviária é medido pelas receitas das multas arrecadadas.

A partir de amanhã o Jumento passará a contar com uma secção de "coices na CML" para alertar e protestar contra o que se passa na cidade de Lisboa.

O MISTÉRIO DA MORTE E O SEU DEPOIS

«Por mim, nos dias 1 e 2 de Novembro - os dias em que as nossas sociedades científico-técnicas, que fizeram da morte tabu, permitem a visita dos mortos -, coloco um CD com o Requiem Alemão de Brahms e outro com o Requiem de Mozart no leitor de CD, em homenagem aos meus pais, amigos e todos os mortos - poderão ser uns cem mil milhões. A música diz-nos o indizível: o que é existir simultaneamente no tempo e fora dele.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Do padre Anselmo Borges.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

AS PÚBLICAS VIRTUDES

«Mais um vez regresso ao tema: o Terreiro do Paço e essa iluminada promessa eleitoral de António Costa de o “devolver” aos transeuntes e lisboetas, “libertando-o” de circulação automóvel aos domingos. Já tinha avaliado pessoalmente os transtornos causados a centenas, milhares de outros lisboetas que, circulando muito legitimamente de carro aos domingos, na cidade ou para fora dela, não só deixaram de poder ver o Terreiro do Paço como ainda ficaram sujeitos a eternizarem-se em engarrafamentos nas vias alternativas de circulação ou a optarem por largos desvios do seu trajecto normal para evitarem o caos causado pela promessa eleitoral de António Costa. Mas faltava-me ver o resultado útil do Terreiro do Paço “devolvido aos lisboetas”.

Domingo passado, resolvi fazer a experiência e o que vi, que atesto por minha fé e que relato, encerra uma lição eloquente sobre os efeitos práticos da demagogia na política. Entrei a pé na praça, começando por constatar que havia três polícias municipais de serviço em cada rua de acesso, velando pelo cumprimento da ordem do senhor presidente da Câmara. Seriam ao todo uns vinte ou trinta, seguramente pagos em horas extraordinárias pelos arruinados cofres da CML. Na praça, propriamente dita, reparei, ao entrar, num gigantesco palco negro para eventos, tapando a vista do Tejo e deserto de eventos e de gente. Um ciclista circulava à roda - um; três raparigas estavam sentadas no chão, junto ao D. José; um casal jogava pingue-pongue (ó, genial ideia!) numa mesa colocada nas arcadas; quatro turistas olhavam à volta, com um ar perdido; e, ao fundo, consegui distinguir duas crianças pelas mãos dos respectivos progenitores. E, depois, polícias e mais polícias: havia mais polícias a travar o trânsito automóvel do que transeuntes na praça. Nunca em dias da minha vida tinha visto o Terreiro do Paço tão deserto: até parecia que o Putin ia passar por ali.

Resolvi então ir experimentar o muito falado cozido dos domingos do chefe Vítor Sobral, no restaurante que tem o nome da praça. Mas eis o inesperado: aos domingos, justamente, o restaurante só serve sanduíches e refrigerantes, numa pindérica esplanada de mobília de fórmica colocada em plena rua. Em recurso, tentei o Martinho da Arcada, a única alternativa, mas estava fechado; em desespero, tentei todos os outros restaurantes das proximidades, mas estavam todos também solenemente fechados - aliás, estava o comércio inteiro. Enfim, conformado e esclarecido, regressei aonde tinha deixado o meu inestimável carro, que me transportou para onde o dr. António Costa não declarou ainda zona liberta e onde havia um restaurante de portas abertas para me receber.

Já Santana Lopes, à míngua de quaisquer ideias para Lisboa, que nunca teve, havia feito a experiência politicamente correcta de fechar o Chiado e o Monsanto aos automóveis durante os fins-de-semana. A experiência terminou a tempo de evitar a desertificação de ambas as zonas, mas, pelos vistos, não serviu de lição para o futuro. Há ideias feitas e demagógicas (talvez produzidas numa dessas agências de comunicação da moda, que tratam de fazer eleger os políticos e fornecer-lhes ideias) que são mais teimosas e triunfantes do que qualquer verdade visível a olho nu. Mas, quem sabe, talvez um dia destes o dr. António Costa queira ir, incógnito, almoçar ao Terreiro do Paço ao domingo. E a pé, não no carro de serviço.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Miguel Sousa Tavares desanca numa das idiotices eleitorais de António Costa.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

JÁ HÁ UM CANDIDATO AO LUGAR DE MENEZES

«O secretário-geral do PSD admitiu em entrevista à Antena 1 a possibilidade de vir a candidatar-se à presidência do partido, adiantando que se Luís Filipe Menezes não tivesse avançado para a liderança ele próprio o teria feito, informa a agência Lusa.

«Eu também poderei vir a ser líder do PSD, o futuro é um mundo de possibilidades», adiantou Ribau Esteves, realçando no entanto, que neste momento a realidade objectiva é Luís Filipe Menezes. » [Portugal Diário]

Parecer:

Presunção e água benta cada um toma a que quer.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se um garrafão de água benta para o Ribau.»

A PRIVACIDADE E O USO DOS SENTIMENTOS NA PROPAGANDA POLÍTICA

«A rápida erosão da privacidade é uma das consequências mais evidentes do ascenso da demagogia, da massificação das sociedades contemporâneas no consumo de bens culturais, da utilização perversa de novas tecnologias para disseminar boatos e calúnias, controlar, espiar e "revelar", culminando tudo isto numa vida pública dominada pelo espectáculo e pelo sentimento, corroendo a democracia por dentro.

É verdade que, nesta matéria, como em muitas outras, há uma história social que nem sempre vemos com clareza. De facto, os mais pobres nunca valorizaram a privacidade porque nunca a tiveram. Vivendo em condições de promiscuidade num mundo da "aldeia", ou atirados para as "ilhas", para as "vilas" e depois para as várias versões dos HLM franceses, dos bairros sociais, dos subúrbios, a parte de "baixo" da sociedade não tinha "espaço" para essas delícias da riqueza que era ter quartos individuais. O luxo e o dinheiro protegiam, como ainda protegem, a privacidade limitando o "acesso", mas nem por isso se pode considerar a privacidade como um privilégio dos de "cima". A privacidade é, no seu melhor sentido, um dos adquiridos do mundo burguês, da casa, do espaço familiar ou reservado, da liberdade de mostrar ou esconder o que nos parece ser a última propriedade: o mundo próprio do ser. Nasceu, como muito do que consideramos adquirido nos nossos direitos, liberdades e garantias, do mundo dos quadros de Vermeer, da revolução vinda do capitalismo mercantil da Holanda da Idade do Ouro.

Como não estou disposto a abdicar desse espírito humanista no melhor sentido da palavra, não abdico do ter nem do ser privado, em favor de uma nova forma demagógica do colectivismo voyeurista das multidões. Não é fácil, pelo modo como as coisas caminham em Portugal, seguindo, aliás, as passadas de outros países, a que se soma a habitual mediocridade do nosso meio. Hoje temos uma vida pública que se alimenta a si própria com uma "comida" sentimental e emotiva banalizada, com um discurso superficial sobre tudo, com um ataque à razão a favor da pieguice televisiva, excitada em telejornais de crimes, doenças, acidentes e "casos", caso da "pequena Maddie", caso Esmeralda, caso Casa Pia, casos de pedofilia, importantes e irrelevantes, misturados num mesmo tipo de narrativa excitada nos directos. Neste mundo, o mais pequeno pretexto serve para deixar de haver esfera íntima e privada, seja para um antigo inspector da PJ vir falar da vida sexual dos McCann, seja para uma multidão dos novos interpretadores dos sentimentos, psiquiatras, psicólogos, pedopsiquiatras e pedopsicólogos, a nova fauna comunicacional, nos explicarem as almas perdidas nos seus estados perturbados, seja do "pai do coração" versus o "pai biológico", seja na mãe matadora de um qualquer "bebé", arrastada para gaúdio de outras mulheres ululantes a gritar "assassina!", nuns pobres jeans coçados e numas algemas, seja na súbita aparição pública do novo fantasma do susto colectivo, o pedófilo que, vindo da Rede negra e obscura dos chats ou da escola e da sacristia, se prepara para assaltar o único símbolo que resta da inocência do mundo, as crianças.

Este caminho é cada vez mais trilhado, está-se a tornar normal este assalto à intimidade e à privacidade. Já disse isto várias vezes, repito-me certamente, convicto de que é um protesto ineficaz nos seus resultados. E o pior ainda está para vir, porque, no plano mais vasto da educação cívica, estamos a gerar uma juventude que cada vez menos preza a privacidade e a intimidade. Os milhares de jovens que se expõem na Rede, nos blogues, nos sítios "sociais", que usam o telemóvel como instrumento de controlo, que aceitam com absoluta normalidade que este tenha uma câmara de vídeo, ou um localizador de GPS que permita a outrem saber sempre onde se está, crescem sem prezar o seu espaço íntimo e privado. O mundo em que vão viver é povoado por câmaras de vigilância, escutas, controlos electrónicos de identidade, redes de informação que vão do cartão de crédito à Via Verde, e isso parece-lhes absolutamente normal. Juntam-se assim ao povo que espreita a saída dos presos nos tribunais e que acha que só se preocupa com a privacidade quem tem coisas para esconder.

A ideologia deste voyeurismo tem nas revistas cor-de--rosa a sua melhor expressão, embora na Rede também já haja sinais muito preocupantes das mesmas tendências. "Assumir" é uma das palavras-chave da nova promiscuidade pública. Nos seus raros textos editoriais, as revistas cor-de-rosa e os seus cronistas apelam a "assumir" namoros, traições, noivados, fugas, gravidezes, apetites, orientações sexuais, parceiros e outras "assunções" que servem de alimento a essas publicações. Verdade seja dita que, mais do que a "assunção" pública de qualquer destas coisas, com a consequente perda de mistério e segredo, logo de valor cor-de-rosa, o que essas revistas desejam é "assumir" o papel castigador de serem elas, em fotos indiscretas tiradas às escondidas ou em colunas "sociais" escritas numa linguagem só aparentemente críptica, a "revelar" aquilo que ou não se revela porque se deseja privado, ou porque não se deseja público. A privacidade e a sua defesa tornam-se assim uma fraqueza moral, um vício secreto que se esconde, que não se "assume".

Cada vez mais essas revistas, alguns programas televisivos e locais na Rede começam a receber uma atenção já mais profissionalizada, que usa o voyeurismo público e a erosão da privacidade para intervir no mercado demagógico dos sentimentos, com objectivos quer de manipulação da opinião pública, quer de promoção social e política de personalidades, de contenção de danos, ou, menos visivelmente, para conduzir campanhas hostis contra adversários. Uma das características deste novo espaço demagógico e sentimental é a sua fácil utilização e manipulação por profissionais que o conhecem bem, com as suas regras e tendências, como é o caso da nova geração de agências de comunicação.

Onde antes havia uma "assunção" pública forçada ou meio forçada pelos paparazzi que habitam o aeroporto de Lisboa ou o espaço entre o Camões e a Rua do Carmo, ou alguns locais mais in da cidade, agora existe uma "assunção" desejada, estimulada e controlada por agências de comunicação. O caso mais recente é a utilização da vida privada por Luís Filipe Menezes, de que resultou capas em todas as revistas do "coração", entrevistas, declarações e fotos, não só consentidas como encenadas, com a curiosidade de se perceber a mão da agência de comunicação, aliás admitida publicamente, na similitude da encenação e das "mensagens" do produto final. Já não é a exposição pública desejada e consentida por quem gosta de viver no mundo cor-de-rosa da Caras, da Nova Gente, da Flash, etc., etc., e a quem essa exposição é agradável e socialmente desejada, mas de quem hoje utiliza a vida privada como instrumento de acção política, como mecanismo de envio de mensagens e imagens que se destinam a obter dividendos políticos no crucial mercado do sentimento demagógico. É sempre um caminho arriscado a prazo, como Santana Lopes ou Manuel Maria Carrilho perceberam à sua custa, porque costuma dar para o torto, pela própria natureza da exposição pública e da sua procura de transgressão como valorizador da notícia. Mas, entretanto, vai dando frutos.

Existe outro problema, que transcende a vontade de cada um jogar este jogo arriscado, e que é que, por cada político ou "figura pública" que se expõe, diminui o espaço de privacidade dos que não o desejam fazer, abrindo--se caminho para a impunidade voyeurista cor-de-rosa. A erosão da esfera íntima que deveria ser intocável mesmo nas chamadas "figuras públicas", e da esfera privada, mesmo com alguma perda de "espaço" nas "figuras públicas", é um mau caminho para uma sociedade que preze liberdades e direitos.» [Público assinantes]

Parecer:

JPP dá uma justificação curiosa e muito discutível da perda de privacidade que se vive. O mais curioso é que no tempo em que havia a privacidade que agora defende JPP era um firme defensor da ditadura do proletariado, teve azar pois anda ao contrário, quando o mundo era como ele queria defendia a mudança, agora que mudou quer que seja como dantes, enfim, JPP esteve sempre do lado errado do mundo

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»

LUTAS DE PODER CONTRA O INTERESSE DOS CIDADÃOS

«Está bem que as escutas devem ser fiscalizadas por um órgão independente e não devem apenas estar sob controlo da polícia, pois isso seria um mecanismo de autofiscalização, mas por que razão deve o procurador-geral da República fiscalizar a acção das polícias? Está bem que o Ministério da Justiça não deve fiscalizar essa acção das polícias, pois isso seria politizar e governamentalizar a questão, mas por que deve ser o procurador-geral da República, se este é uma das partes do processo? Não será favorecer um dos lados? Por que há-de ser o procurador a fiscalizar, se quem pede as escutas é precisamente o Ministério Público? Por que há-de o Ministério Público fiscalizar-se a si mesmo? Se querem que alguém independente fiscalize as escutas, por que não o Conselho Superior da Magistratura? Afinal, não são os juízes que autorizam as escutas? Por que não controlarem a sua execução?» [Público assinantes]

Parecer:

São José Almeida questiona o poder de Pinto Monteiro.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»


DEPOIS DE CASA ROUBADA TRANCAS À PORTA

«Marcos Perestrelo, vereador responsável pelo Departamento da Segurança Rodoviária e Tráfego, apelida o atropelamento fatal como “revoltante” e promete que “a Câmara vai reforçar as medidas de segurança rodoviária na zona”.» [Correio da Manhã]

Parecer:

É evidente que não foram as condições do local que provocaram o acidente ainda que o troço entre Santa Apolónia e o Terreiro do Paço tenha mais semelhanças com m bairro periférico de Bagdade em guerra do que com o centro de uma capital europeia, sendo um bom exemplo da incompetência e desprezo dos sucessivos responsáveis pela autarquia da capital.

Se o senhor vereador já tivesse visitado o local perceberia que as suas palavras soam a falso.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Marquito se já passou por ali.»

MARQUES MENDES JÁ TEM EMPREGO

«Está a trabalhar desde dia 31 de Outubro mas a comunicação oficial só foi feita ontem: o ex-presidente do PSD, Luís Marques Mendes, é um dos administradores-delegados da empresa Nutroton Energia, ligada ao sector das energias renováveis. Trata-se de um consórcio que tem como um dos accionistas Joaquim Coimbra, empresário de Tondela, ex-proprietário da Labesfal e de empresas do grupo farmacêutico Jaba. O convite já tinha sido feito a seguir ao congresso do partido mas só na passada semana terá havido o fumo branco.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Quem diria que, afinal, Marques Mendes era um gestor com reconhecidas competências na área das energias renováveis?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Talvez possa mostrar agora uma renovada energia que não mostrou ter enquanto candidato pré-derrotado a primeiro-ministro.»

PCP: MAIS UM GOLPE BAIXO EM LUÍSA MESQUITA

«O PCP distribuiu à população de Santarém um "esclarecimento" sobre a situação da deputada e vereadora na câmara municipal local Luísa Mesquita, um panfleto que esta disse estar repleto de "falsidades".

O "esclarecimento", impresso numa folha A5, justifica a retirada de confiança política à deputada com o "desrespeito" dos "princípios estatutários do partido a que voluntariamente aderiu e a violação de compromissos políticos e éticos por ela assumidos". Para Luísa Mesquita, este comunicado corresponde a uma "escalada planificada de assassinato político e enxovalho público". A deputada e vereadora garantiu que se o PCP tentar impedir que faça o seu trabalho tomará "todas as medidas legais e constitucionais, sem nenhuma excepção, para cumprir os deveres com o eleitorado". Lusa» [Diário de Notícias]

Parecer:

O preço que o PCP tem de pagar pela cobardia política...

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Jerónimo de Sousa que seja consequente.»

CAVACO FEZ SÓCRATES RECUAR NO ESTATUTO DO ALUNO

«Desde o aviso de Cavaco, o gabinete do PM preparou um “recuo calculado e negociado”: os deputados apresentavam uma nova versão do artigo e Sócrates daria respaldo público a Lurdes Rodrigues. O artigo 22, que já tinha sido votado, volta a ser discutido na terça-feira, e além da proposta do PS haverá alternativas do PSD e do CDS. “Quem já cedeu tanto, pode ceder mais um bocadinho em nome do bom senso”, diz Portas.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Algo está mal quando um Presidente da República tem que se preocupar com pormenores de um estatuto do aluno.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à ministra da Educação se estava a dormir.»

O NEGÓCIO DOS TELEMÓVEIS ENCRIPTADOS É QUE ESTÁ A DAR

«Um industrial israelita que negoceia em Portugal há mais de uma década passou, há cerca de um ano, sempre que vem a Lisboa, a utilizar um telemóvel antiescuta. As comunicações feitas através do aparelho vão a uma central em Telavive, que as encripta, e quem quer que possa estar a escutar a conversa só ouve sons distorcidos. Este empresário, que representa algumas das maiores marcas mundiais de equipamentos de segurança e defesa, disse ao Expresso que começou a sentir-se “muito inseguro cada vez que falava ao telefone com alguém em Portugal” e foi “aconselhado” por alguns dos seus clientes (forças de segurança e forças armadas) a tomar essa precaução. “Disseram-me que não havia nenhum controlo nas escutas”, conta o israelita, que pediu o anonimato. Nesta altura o equipamento que está a vender mais no nosso país não é o de escuta. É o antiescuta. Fez demonstrações na defesa e, a título privado, a elementos de forças de segurança, mas vendas ainda só fez... a instituições bancárias. Estes equipamentos podem custar desde 2500 euros (dois telemóveis seguros para falarem entre si) a mais de 50 mil (várias linhas com caixa de comunicações central própria).» [Expresso assinantes]

Parecer:

Aos poucos vai-se sabendo a verdade.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se um desses telemóveis a Pinto Monteiro.»

CDS: LUTA POLÍTICA POR UM CARRO

«Em causa está uma deliberação de Ribeiro e Castro considerada nula pela nova direcção, defendida por um parecer do Conselho Nacional de Jurisdição (CNJ). Em Julho de 2005, no início do seu mandato, Castro assinou dois despachos nos quais estabelecia as condições remuneratórias do secretário-geral Martim Borges de Freitas. Equiparava-o, “para efeitos remuneratórios”, a “administrador de sociedade anónima” e concedia-lhe, além da remuneração mensal de 6.894,52 euros (valor líquido abaixo do que ganhava em Bruxelas), subsídios, casa e cartão de crédito, bem como a utilização de um Volvo S40 em ALD (aluguer de longa duração).» [Expresso assinantes]

Parecer:

Ao ponto a que chegou o CDS...

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se um passe 7 Colinas ao ex-secretário-geral do CDS.»

E A CONDUTORA NÃO TEVE CULPA?

«As críticas relativas à falta de segurança no local onde ocorreu às 5h38 o trágico acidente, numa passadeira junto à estação fluvial do Terreiro do Paço, são partilhadas por muitas das cerca de 35 mil pessoas que diariamente utilizam os barcos da Soflusa para chegar ao Barreiro. Em causa, acusam, estão às más condições do pavimento, a falta de visibilidade da passadeira, a existência de obstáculos no caminho dos peões e o facto de a ilha existente no centro da via não estar devidamente resguardada da circulação automóvel.» [Público assinantes]

Parecer:

Tal como aqui já foi feito a actuação da autarquia de Lisboa em elação à zona onde ocorreu o acidente é criticável, mas apetece perguntar se a condutora não teve culpa. Com gente a conduzir como se estivesse numa pista de feira não à prevenção rodoviária que evite acidentes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se à Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) que não ilibe a condutora para mais facilmente atacar a CML onde o seu representante é oposição.»

WEBMASTER APRESSADO

«O Governo deu já como aprovado o novo Estatuto do Ensino Básico e Secundário, apesar de estar ainda em discussão na comissão parlamentar de Educação o polémico ponto relativo aos efeitos das faltas. O diploma terá de ser posteriormente aprovado em plenário da Assembleia da República para, só então, ser enviado para promulgação por Belém.» [Público assinantes]

Parecer:

Digamos que o webmaster governamental quis ir descansado para o fim-de-semana prolongado.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lembre-se o webmaster que ainda não há aprovação parlamentar no dia.»

O JUMENTO NOS OUTROS BLOGUES

  1. Agradecimentos aos que deram os parabéns pelos quatro anos d'O Jumento: Ardelua, A Barbearia do Senhor Luís (que m vez de uma barba e cabelo à borla ofereceu o vídeo acima) e A Forma e o Conteúdo.
  2. A Cidade Digital deu destaque ao post onde se defende a necessidade de um estatuto do encarregado de educação.
  3. O Meu Cap Diem gostou de ver a ministra da Educação num cartaz publicitário do El Corte Ingles.
  4. O Aliás prossegue com a discussão dos rankings das escolas secundárias.
  5. A Educação Cor-de-Rosa não achou absurda a proposta de criação do Colégio da Cova da Moura.

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