domingo, abril 01, 2007

Umas no cravo e outras tantas na ferradura

FOTO JUMENTO

Janela de Ayamonte, Espanha

IMAGEM DO DIA

[Reutres]

«CARA DE TERROR. Un niño grita de dolor mientras se le practica la circuncisión en Manila.» [Tiscali.newa Link]

JUMENTO DO DIA


O argumento mais idiota que já vi

Para alguns defensores do 'Não' no referendo do aborto a democracia só faz sentido se o voto dos cidadãos forem de encontro ao que defende, pelo menos deve ser essa a forma de pensar de uma tal Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida. Ao dirigir-se ao Presidente da República para que este não respeite nem o referendo, nem a Assembleia da República essa senhora defendeu que há 3.000000 de portugueses pelo "Não", o 1.500.000 que votaram "Não" no referendo mais um que há-de nascer por cada um dos que votaram.

Resta-se saber quem vai parir por conta do clero e dos idosos, para além de na opinião daquela senhora a democracia ser uma treta.

O CONTRATO SOCIAL

«O problema não está no Estado assistencial. Não está no Subsídio de Reintegração ou no Subsídio de Desemprego, que são mais do que justos. Também não está no que o Estado cobra de impostos para poder pagar isto, mais as pensões de reforma, a saúde, o ensino, os centros de dia e as creches públicas e tudo o resto. O problema está na falta de consciencialização de muitos de que o Estado só deve acorrer a quem precisa e enquanto precisa. E de que não é possível, nem seria justo, subir o IRS para 50 ou 60% para que a maioria dos portugueses vivesse bem à conta da assistência pública. O contrato social obriga a todos: obriga a que quem pode e ganha bem pague os impostos mais altos. Mas também obriga a quem não pode e recebe tudo fazer para deixar de precisar de ajuda. Se eu fugir ao Fisco, estarei a roubar um trabalhador que teve a infelicidade de ir para o desemprego e que precisa de ser ajudado. Mas se alguém recebe o Subsídio de Desemprego e por fora trabalha sem passar recibo para não perder o subsídio (e há tantos assim!), é ele que » [Expresso Link]

Parecer:

Miguel Sousa Tavares tenta explicar o que muitos fazem que não percebem.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

HÁBITOS VELHOS E RELHOS

«Os eventos dos últimos dias revelaram a força de duas atitudes populares a que chamarei, por conveniência classificativa, a do "salazarismo difuso" e a do "politicamente correcto". Na realidade, embora pareçam distintas, elas são uma e a mesma atitude, com dois tempos históricos e genealogia diferentes, uma gerada à direita e outra à esquerda, mas ambas muito semelhantes nos seus efeitos sociais. A diferença entre um "salazarista difuso" e um "politicamente correcto" está no estilo e nos temas onde se exerce a sua acção, quase nada mais.

Os eventos a que me refiro são dois: a vitória de Salazar num espectáculo televisivo (e do seu alter-ego no concurso, Álvaro Cunhal) e a histeria absurda com um singular cartaz do PNR. Ambos os eventos criaram uma espécie de minicrise de consciência e muito soul-searching, como distracções activas da coisa pública, em que a comunicação social e os "portugueses" (os portugueses tal como eram invocados no Big Brother pela Teresa Guilherme) são muito atreitos. » [Público Link]

Parecer:

Pacheco Pereira equipara o salazarismo ao politicamente correcto a propósito do concurso da Maria Elisa o que se compreende, ele foi uma das voes que defendeu a inclusão de Salazar na lista dos "grandes portugueses".

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

FIM DA LINHA

«O esvaziamento ideológico, a redução da política a meia dúzia de compromissos assépticos estão a atrofiar a democracia

A Presidência da República está cheia de génios criativos. A sério. Só uma plêiade de génios criativos conseguia encontrar "critérios claros", segundo o próprio Cavaco Silva, para excluir Mário Soares das comemorações portuguesas dos 50 anos do Tratado de Roma. E, convenhamos, que os "critérios claros" são brilhantes: apenas foram convidados os "funcionários executivos" que construíram a adesão.

Passando o nível da anedota - afinal, de quem foi a iniciativa de propor a adesão? Quem assinou o acordo de adesão? E, já agora, desde quando a União Europeia é um projecto de técnicos? A decisão de Cavaco Silva de não convidar Mário Soares, além de revelar uma profunda falta de educação e uma enorme mesquinhez, é também um sintoma da gravidade da crise política que se vive em Portugal.

Reduzir as celebrações do cinquentenário da fundação da Comunidade Europeia a uma cerimónia para "funcionários executivos" é o esplendor do pragmatismo, é o clímax do esvaziamento político da política. Além da jogada baixa e do uso arbitrário de poder para excluir um adversário político - que inveja Cavaco a Soares? -, a atitude de Cavaco Silva mostra como a política em Portugal se resume ao exercício de demonstração do poder - que tantas vezes é só formalmente dos políticos, estando os reais poderes fácticos noutras mãos -, mas que perdeu a grandeza da luta por convicções e por projectos.

O esvaziamento ideológico, a falta de frontalidade e coragem de discordar e de assumir as divergências, o consenso mole, o unanimismo pantanoso, a redução da política a meia dúzia de compromissos assépticos está a atrofiar a democracia portuguesa e a afastar os cidadãos da política e da confiança nas instituições. Mas os dirigentes políticos, institucionais e partidários continuam alegres e contentes, inchados no seu pequeno poder, a servir-se da política e a empurrar com a barriga uma solução que devolva a política aos cidadãos e a dignidade à política.

O facto é que os partidos portugueses estão anquilosados, não respondem às solicitações da sociedade, não dão saídas às dúvidas e ansiedades dos cidadãos. São, a maioria do tempo, estruturas de exercício de poder, sem projecto, sem ideias, sem futuro, que tão-só servem para que algumas figuras dominem e tenham espaço, palco e protagonismo para conseguirem a influência que lhes permite exercer jogos de poder pessoal, a maioria das vezes sem sequer disfarçarem que não têm projecto para o país.

A gravidade da situação em Portugal está patente, por exemplo, no escândalo de ver Salazar votado como o "maior português de sempre", num concurso de televisão, que simula uma eleição, denigre o poder e a dignidade do voto e insulta a democracia. Ou na provocação do PNR ao afixar um cartaz xenófobo, que insulta a tolerância democrática e o respeito pela dignidade humana.

Mas também atravessa todo o quadro político-partidário, incluindo o partido do Governo, o PS, que está a ser alvo de uma profunda transformação ideológica, sem que isso seja acompanhado por um passo que seja para aproximar os cidadãos da política.

Nos últimos tempos, os sintomas mais expostos desta crise têm surgido no campo da direita. Por um lado, o esvaziamento acéfalo que está a ser feito no PSD, com as suas elites e a sua massa crítica a afastarem-se deliberadamente do palco da política, enquanto os dirigentes que fazem o esforço de tentar levar o barco em frente agonizam perante a própria incapacidade de elaborar e defender um projecto político próprio e deixarem de ser diariamente espoliados pela forma como o PS no Governo guinou à direita.

Mas esta crise de valores e de princípios, esta falta de ética, de clareza ideológica, este vale tudo, até tirar olhos, para usufruir do poder e da influência que ele proporciona, para jogos de protagonismo individual, que nada têm a ver com a essência e a nobreza da política, está também patente de forma cristalina na crise que atravessa o CDS e que ameaça seriamente transformar-se na implosão daquele partido.

A ruptura de Maria José Nogueira Pinto com o CDS é mais um sintoma do estado de degradação a que o sistema partidário chegou em Portugal. O que se passou no conselho nacional de Óbidos foi apenas uma arruaça das que têm caracterizado a maneira de Paulo Portas estar na política e foi somente a face visível, após quebrado o verniz, do modo de agir que já esteve patente na sua ascensão à liderança e na forma como atraiçoou Manuel Monteiro. Pode até ser que as cenas de insulto e de acusação sejam o fim da linha de uma carreira política credível de Paulo Portas, assim como pode também ser o fim da linha do CDS. Mas a dúvida está em saber se de facto na direita portuguesa há quem tenha noção do momento de ruptura e da degradação a que se chegou.Maria José Nogueira Pinto parece ter percebido que mais vale acelerar a História e bateu com a porta. Agora vamos ver quanto tempo demora para que outras figuras se libertem das redes de interesses que se movem nos partidos tal como eles estão hoje e se assumam disponíveis para reconstruir a direita e a política partidária. Com as actuais ou com outras forças partidárias, já que, sublinhemos, não há democracia sem partidos.

Será que, mesmo depois de a degradação ter chegado ao nível da boçalidade de taberna, a democracia portuguesa tem de esperar muito mais tempo para assistir à reorganização da direita? Será que Cavaco vai querer ficar para a História associado a uma época de degradação política, ou vai querer acelerar e patrocinar a refundação da direita ao longo dos anos que lhe restam em Belém? A forma como tratou Mário Soares e a falta de respeito que demonstrou perante a própria História do país anunciam o pior.» [Público Link]

Parecer:

Um artigo de São José Almeida que vale a pena ler do princípio ao fim.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

A DIREITA E A DRA NOGUEIRA PINTO

«Parece que a demissão da dra. Maria José Nogueira Pinto do CDS e da Câmara de Lisboa revela que à direita "o rei vai nu". Não se compreende porquê. A dra. Maria José Nogueira Pinto foi (não sei se por esta ordem) subsecretária de Estado da Cultura, directora da Maternidade Alfredo da Costa e directora da Misericórdia de Lisboa. É uma alta funcionária, não é uma política. Por muito que lhe custe, os políticos são eleitos, não são nomeados. Que ela agora tenha resolvido deixar o posto, na essência honorífico, de presidente do conselho nacional do CDS e o cargo de vereadora, que deve ao CDS, não diz rigorosamente nada sobre a direita. A importância real da dra. Maria José Nogueira Pinto não corresponde à importância que ela a si própria se atribui. » [Público Link]

Parecer:

Vasco Pulido Valente desfaz a Maria José Nogueira Pinto num artigo que não me parece intelectualmente muito honesto pois o que o articulista faz é desfazer alguém cuja imagem prejudica Paulo Portas.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

É NECESSÁRIO REDEFINIR O CONCEITO DE OTÁRIO

«Vai ser uma lotaria para uma dúzia ou duas de proprietários do concelho de Alenquer quando descobrirem que as terras deles estão na iminência de serem reclassificadas, deixando de ter estatuto de espaço agrícola para passarem a constituir solos de elevado valor comercial. E que poderão ficar ricos de um dia para o outro.

Nos últimos três meses, o gabinete da câmara de Alenquer, que está a coordenar a revisão do PDM (Plano Director Municipal), identificou em segredo uma área total de 1700 hectares de terrenos agrícolas e de floresta - com um tamanho semelhante ao próprio projecto de implantação do futuro aeroporto internacional (1810 hectares) - para que venha ali a ser construída uma cidade-satélite, a pensar nas actividades de suporte directo às operações de tráfego aéreo e em indústrias de ponta que poderão beneficiar da proximidade à Ota.» [Expresso Link]

Parecer:

Já lá vai o tempo em que otário significava perdedor idiota, agora otário vai significar novo-rico graças à OTA.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Corrijam-se os dicionários.»

SÓCRATES GOSTA MUITO DE CONTROLAR O QUE SE DIZ DELE

«José Sócrates é, porventura, o primeiro-ministro que mais vezes liga directamente para jornalistas. Cavaco Silva nunca o fez. António Guterres e Durão Barroso só muito pontualmente o fizeram. Uma prática pouco habitual e que, muitas vezes, é entendida como forma de pressão sobre os «media». Ao longo da semana que durou a investigação do ‘Público’, o Expresso apurou que José Sócrates ligou, pelo menos, seis vezes ao jornalista que investigou a história.» [Expresso Link]

Parecer:

Tiques...

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «No caso de Sócrates ligar para o Palheiro não se atenda o telefonema.»

ESTÁ EXPLICADA A PROPOSTA DE DESCIDA DOS IMPOSTOS

«“A economia é o grosso da coluna e nesta matéria a divergência estratégica vai acompanhar-nos até ao final da legislatura”, afirmou Marques Mendes ao Expresso, garantindo que, sem ceder na matriz social-democrata do PSD e sem desistir de ser ambicioso nas prestações sociais, o seu partido insistirá numa crescente libertação dos agentes económicos face ao Estado.

A descida de impostos (IRC e IVA) que o maior partido da oposição defende dever acontecer já insere-se neste contexto: para o PSD, mais importante do que calcular as receitas fiscais necessárias para fazer frente ao crescimento da despesa pública, é conter a despesa pública com um sistema fiscal que promova o crescimento económico, porque acredita que só se pode distribuir mais se se criar mais riqueza. A manchete do ‘Público’ de quinta-feira caiu como abelha no mel: segundo os últimos números do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Estado gastou em 2006 mais 993 milhões do que previra, ou seja, sem o aumento da receita fiscal o défice não teria sido controlado para os tão aplaudidos 3,9%.» [Expresso Link]

Parecer:

É lamentável que um político que já foi ministro de vários governos mude de pensamento político de seis em seis meses. Mais valia que cedesse o lugar a Relvas, de resto a vocação do actual líder do PSD é mesmo ser número dois ou três do partido ou do governo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Marques Mendes que ceda o lugar.»

UMA LICENCIATURA MUITO CONFUSA

«As notas de quatro exames finais do primeiro-ministro - duas provas escritas e duas orais - foram lançadas no mesmo dia de Agosto, para completar a sua licenciatura em Engenharia Civil, na Universidade Independente. As duas cadeiras foram dadas pelo mesmo professor que, aliás, leccionou mais duas disciplinas finais do curso. O diploma data de 8 de Setembro de 1996. Curiosamente, um domingo.

Estas são algumas das conclusões a tirar dos documentos apresentados ao Expresso sobre o processo do aluno José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, na Independente. A confusão é grande e aumenta à medida que se vão ouvindo intervenientes neste processo.» [Expresso Link]

Parecer:

Que Sócrates foi à Independente "comprar" um canudo para ser tratado por sr. engenheiro já não restam dúvidas, agora resta saber se teve que abrir os livros para concluir as cadeiras.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Sócrates que aproveite os intervalos para conseguir um doutoramento.»

CONTRASTES NA NORUEGA

«Estes doze portugueses chegaram a Ballstad há duas semanas e, se o mar ajudar, poderão ficar até Junho. Mas os deuses vikings não estão de feição e, em 2007, o peixe não tem sido abundante naquela zona da costa. Seja como for, a RibeirAlves - empresa portuguesa para quem estes portugueses trabalham na Noruega - prometeu que, na volta, receberão o equivalente a 1250 euros/mês. Menos do que pode chegar a ganhar uma criança norueguesa de 12 anos a tirar línguas de bacalhau.

O trabalho infantil nas zonas pesqueiras da Noruega, como Ballstad ou Rost, outra ilha a cerca de 300 quilómetros mais abaixo, é encarado sem dramatismos e classificado mesmo como uma forma tradicional de socialização da sociedade norueguesa. Pela manhã, as crianças vão à escola e, à tarde, nas fábricas, retiram a mandíbula do peixe e espetam-na numa espécie de prego invertido. Quantas mais línguas espetarem, mais vão ganhar. Pode chegar a 300 euros por dia. Cada quilo é pago a seis euros e, depois de três horas, juntam-se cerca de 50 quilos de línguas. Seja o filho do industrial ou do pescador, todos querem trabalhar com as línguas. O dinheiro ou é acumulado ao longo de anos e pode servir para pagar a universidade ou comprar um carro ou é directamente aplicado na compra das camisas do clube de futebol favorito.» [Expresso Link]

Parecer:

Um artigo que nos daria muito para falar, conta-nos que há empresas portuguesas que transportam a sua mão-de-obra para a Noruega onde ganham menos que as crianças locais mas mais do que ganhariam na Gafanha da Nazaré. Conta-nos também que as crianças locais trabalham e ganham mais do que o nosso primeiro-ministro.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vamos todos para a Noruega e não se esqueçam de levar os filhos.»

UMA NOVA MAIORIA SILENCIOSA

«Os defensores do “não” à despenalização do aborto entregaram no Palácio de Belém um manifesto pedindo ao Presidente da República, Cavaco Silva, que vete a lei que despenaliza a interrupção voluntária da gravidez realizada por opção da mulher até às dez semanas.

A presidente da Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado, disse nessa ocasião que os apoiantes do “não” somam três milhões contra a lei aprovada “ilegitimamente” pelo Parlamento, juntando a cada um dos seus votos no referendo o voto de um português por nascer.» [Público Link]

Parecer:

Esta senhora deveria ir urgentemente ao psicólogo mais próximo pois carece de tratamento urgente.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Interne-se a pobre alma.»

DESBUNDA GOVERNAMENTAL

«Uma trapalhada. A primeira auditoria realizada pelo Tribunal de Contas (TC) aos gabinetes ministeriais e dos primeiros-ministros dos últimos três governos revela falta de transparência nos processos de admissão, total discricionaridade na tabela salarial e mesmo situações ilegais. O relatório final, com data da passada quarta-feira, foi entregue ao primeiro-ministro e ao Presidente da República, com a indicação de que, dentro de seis meses, o Governo dê conta das recomendações e das medidas adoptadas. Entre as críticas apontadas, relativas a uma análise do período entre 2003 e 2005, está "a opacidade do teor e conteúdo de múltiplos despachos de recrutamento de pessoal dos gabinetes (...) e até da sua não publicação no Diário da República". » [Público Link]

Parecer:

Não é nada que os portugueses não saibam.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Sócrates que adopte um PRACE para os seus gabinetes.»

ENTRARAM EM VIGOR AS NOVAS TAXAS MODERADORAS DOS INTERNAMENTOS

«Para garantir que as novas taxas não vão cercear o acesso ao serviço público das pessoas mais carenciadas, o Ministério da Saúde lembra que mais de metade dos utilizadores (55 por cento) está isenta de qualquer pagamento. É o caso das grávidas, das crianças até 12 anos, dos desempregados, dos pensionistas e dos trabalhadores com rendimento não superior ao salário mínimo nacional. Estão ainda isentos os bombeiros, os dadores de sangue e pessoas com uma série de doenças, nomeadamente os insuficientes renais, diabéticos, hemofílicos, tuberculosos, doentes com sida e com cancro, doentes mentais crónicos e toxicodependentes.» [Público Link]

Parecer:

As isenções são tantas que acabam por ser motivo de injustiça.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Revejam-se os critérios de isenção.»

MINISTRO DAS FINANÇAS AGARROU O "MONSTRO"

«O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, reafirmou ontem em conferência de imprensa que o maior contributo para a descida do défice em 2006 foi dado pela contenção da despesa pública. Comparando os valores de 2005 e do ano passado, tanto da receita, como da despesa, concluiu que o peso do défice público face ao produto interno bruto (PIB) se reduziu em 2,1 pontos percentuais (pp), passando dos 6,0% em 2005 para 3,9% em 2006. O peso da receita total no produto aumentou 0,8pp, passando dos 41,4% do PIB há dois anos para 42,2% no ano passado. A despesa total, por sua vez, caiu 1,3 pontos percentuais (de 47,4% para 46,1%), contribuindo, assim, com cerca de três quartos para a melhoria do défice.» [Diário de Notícias Link]

Parecer:

Se o ministro agarrou o monstro talvez esteja na hora de agarra o ministro para que ele próprio não se transforme no monstro.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agarre-se o homem antes que abuse na dose.»

UM TRUQUE ORÇAMENTAL ORIGINAL

«A administração fiscal permitiu, não aplicando uma lei aprovada em Setembro de 2005, que as empresas produtoras antecipassem, no final do ano passado, a colocação para consumo de grandes quantidades de tabaco, o que permitiu evitar desse modo a aplicação de uma taxa de imposto mais alta a partir de 2007. O resultado desta decisão foi um acréscimo de cerca de 300 milhões de euros da receita fiscal do ano passado, mas que poderá representar uma perda significativa na cobrança deste ano.» [Público Link]

Parecer:

Eu bem que estranhei o facto de nunca mais aparecer tabaco com o novo preço.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro das Finanças quanto embolsou com este golpe baixo.»

"THE QUEEN" COM AS MÃOS

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Uma página que merece uma visita.

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